Abril anuncia versão exclusiva da revista Veja para iPad

  O iPad sequer foi anunciado oficialmente no Brasil, mas já tem muita gente querendo ser o pioneiro no que é considerado um dos grandes futuros da comunicação. E, se já há um bom número de pessoas com o tablet da Apple no Brasil, nada mais natural do que dar uma leitura genuinamente brasileira aos seus donos, certo? Por isso, a Abril anunciou que a Veja ganhará uma versão semanal exclusiva para iPad, a partir do dia 4 de setembro.

O iPad sequer foi anunciado oficialmente no Brasil, mas já tem muita gente querendo ser o pioneiro no que é considerado um dos grandes futuros da comunicação. E, se já há um bom número de pessoas com o tablet da Apple no Brasil, nada mais natural do que dar uma leitura genuinamente brasileira aos seus donos, certo? Por isso, a Abril anunciou que a Veja ganhará uma versão semanal exclusiva para iPad, a partir do dia 4 de setembro.

Analisando apenas pelas imagens de divulgação, é possível ver que o índice da revista terá o mesmo formato da revista Wired no tablet, com pequenas imagens das páginas com navegação simples e intuitiva. Mas o grande diferencial, segundo a Veja, será a adição de infográficos interativos e vídeos embutidos dentro das matérias, usando a maioria das possibilidades do tablet da Apple.

Esses detalhes transformam a publicação na primeira revista oficial pensada para iPad. Isso porque a revista Época, da editora Globo, já havia lançado um aplicativo para o tablet, mas que não traz versões exclusivas para o sistema, tendo mais conteúdo do site da revista. A Editora Europa também já havia anunciado que várias de suas revistas, como a EDGE e a VideoSom, já têm versões para aparelhos com iOS4, mas apenas como cópias digitalizadas das revistas impressas, sem usar a interatividade que todos esperam do iPad.

O preço da Veja na versão digital será o mesmo da revista impressa, ou seja, os mesmos R$ 8,90 que você encontra nas bancas. Temos, então, a mesma questão dos livros digitais no Brasil: por que eles não são mais baratos, se em tese sua produção envolve muito menos dinheiro? Talvez porque no caso a gráfica é substituída pelo arquiteto da informação que vai cuidar de segurança, o desenhista é trocado por um infografista ainda específico no país etc, e tais trocas mantém o custo de produção da revista alto. Ou talvez porque a mídia impressa tenha medo de colocar suas revistas digitais mais baratas do que as físicas e perder o público “de carne e osso”.

A primeira edição vendida online será a 2181, do dia 4 de setembro, próximo sábado, e poderá ser adquirida após o download gratuito de um aplicativo na App Store. 

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