Explicando aceleradores de partículas com um aspirador de pó e 1.000 bolas de espuma

Se você sabe o que é uma “Câmara de Projeção de Tempo” ou um “Impulsionador de Sincrotrão a Prótons”, provavelmente você é um físico. E se você puder explicar o que isso significa a alguém que não é físico, bem, então você é um herói. Esse complexo modelo de vidro tenta facilitar o entendimento de […]

Se você sabe o que é uma “Câmara de Projeção de Tempo” ou um “Impulsionador de Sincrotrão a Prótons”, provavelmente você é um físico. E se você puder explicar o que isso significa a alguém que não é físico, bem, então você é um herói. Esse complexo modelo de vidro tenta facilitar o entendimento de física de partículas – com a ajuda de um aspirador de pó e 150 metros de tubos.

Niklas Roy, um artista que o Gizmodo acompanhaanos, preparou uma nova peça para ser exposta em Groningen, na Holanda. Lá, em um parque ensolarado, Roy construiu um acelerador de partículas simplificado usando os materiais mais simples possíveis: 150 metros de tubos de plástico, um aspirador de pó para “acelerar” as partículas, e algumas outras coisas, como sensores de movimentos que controlam a coisa toda. O papel mais portante – as partículas – é feito por 1.000 bolas pretas de espuma.

“Como fã de ciência e física em particular, acho uma pena que os aceleradores de partículas atuais tornem a observação das pequenas partículas tão complicada”, escreve Roy em seu website. “Isso deveria ser algo mais acessível para uma audiência ampla.” Tudo o que alguém precisa fazer para ver a máquina em ação é chegar perto dela e colocar a mão perto do sensor de movimentos. Isso ativa o aspirador, que suga e empurra o ar através dos tubos, graças a um mecanismo que alterna a direção do ar.

Um antigo cientista do CERN já visitou a instalação, diz Roy:

Um dos primeiros visitantes acabou sendo um físico teórico que trabalhou no CERN e no LHC. Com ele eu tive uma ótima discussão sobre aceleradores de partículas. Ele me explicou que as partículas dentro do LHC se movem em ambas as direções, a mesmo tempo, separadas apenas por campos magnéticos.

Claro, a instalação de Roy não mostra as partículas como no CERN – mas é muito divertido olhar para elas. [Niklas Roy]

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