Aos poucos, Amazon começa a vender itens físicos no Brasil

Por dois anos, a Amazon tenta vender produtos físicos no Brasil. Hoje, ela dá seu primeiro passo: a loja agora vende o Kindle diretamente, sem encaminhar você para parceiros do varejo (como Ponto Frio, Livraria da Vila e CTIS). Pode parecer algo pequeno, mas representa algo maior. Alex Szapiro, que comanda a operação brasileira da […]

Por dois anos, a Amazon tenta vender produtos físicos no Brasil. Hoje, ela dá seu primeiro passo: a loja agora vende o Kindle diretamente, sem encaminhar você para parceiros do varejo (como Ponto Frio, Livraria da Vila e CTIS).

Pode parecer algo pequeno, mas representa algo maior. Alex Szapiro, que comanda a operação brasileira da Amazon, sugere que este é apenas o começo. Ele diz à Reuters:

… tudo o que a gente faz, a gente aprende. Estou aprendendo hoje sobre livros digitais e sobre o consumidor brasileiro. A partir de amanhã, eu vou aprender como fazer meu produto físico chegar do ponto A ao ponto B.

Por enquanto, a Amazon Brasil não tem um daqueles centros de distribuição gigantescos, como nos EUA. Ela depende de terceiros para entregar os produtos – no momento, apenas o Kindle e Kindle Paperwhite. O valor pode ser parcelado em até 12 vezes, e o frete é grátis.

A Amazon enfrentou grandes obstáculos para se instalar no Brasil. No começo, eram as editoras, que temiam a redução de preços de seus livros. Nos EUA, a empresa é conhecida por baixar o valor dos e-books para US$ 9,99. Felizmente, ela conseguiu estrear em dezembro de 2012, basicamente criando um mercado de e-books no país. Szapiro diz que “o mercado de livros digitais no Brasil já representa algo na casa de 3% do total”.

Mas ainda faltam os itens físicos. Há tempos, a dificuldade de montar uma estrutura de distribuição impede a Amazon de se expandir para além dos e-books. Ouvimos que ela até cogitou comprar o Submarino, ou a Saraiva, para enfim desembarcar no Brasil – mas esses planos não se concretizaram. Sua estreia em itens físicos, inicialmente prevista para 2013 – já com armazéns próprios – foi adiada.

Claramente, a Amazon não desistiu. Ela está oferecendo vagas de emprego no Brasil para “analista de transportes” e para “gerente de cadeia de fornecedores“, indicando que deve expandir sua operação para produtos físicos no futuro.

Para a Amazon, entrar de vez no país não será fácil. Mas está claro que a empresa quer encarar o desafio, pouco a pouco. [Reuters via Tecnoblog]

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