Processadores da nova geração da AMD podem ser o cérebro do seu próximo laptop

A quarta geração de chips da Intel já está chegando, mas a AMD aproveitou a oportunidade para atacar primeiro e lançar, antes do esperado, sua nova família de processadores A-series de terceira geração. Conheça o “Temash”, “Kabini” e “Richland”, processadores que poderão chegar aos próximos tablets, ultrafinos potentes e notebooks de médio porte em breve. Com […]

A quarta geração de chips da Intel já está chegando, mas a AMD aproveitou a oportunidade para atacar primeiro e lançar, antes do esperado, sua nova família de processadores A-series de terceira geração. Conheça o “Temash”, “Kabini” e “Richland”, processadores que poderão chegar aos próximos tablets, ultrafinos potentes e notebooks de médio porte em breve.

Com o novo trio de famílias de processador, a AMD está mirando forte na Intel. O Temash é voltado para tablets que são quase PCs, como o Intel Atom; o Kabini compete com a linha Intel ULV nos conversíveis; e o Richland vai aparecer em ultrafinos de 10 e 11 polegadas com um pouco mais de potência sob o capô.

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Para laptops e tablets, a AMD trabalha com APUs, híbridos de CPU e chip gráfico. O Temash consiste em um trio de APUs com 1GHz: os dual-cores A4-1200 e A4-1250, e o quad-core A6-1450. Eles não foram pensados para serem extremamente potentes, mas oferecem ganhos substanciais no desempenho para tablets, e usam menos da metade da potência que os modelos de 2012 – o que ajuda a aumentar a duração da bateria.

 

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Os chips Kabini da série A, voltados para híbridos e conversíveis, são o A4-5000 de 1,5GHz, e o A6-5200 de 2 GHz – ambos quad-core. Eles apresentam melhorias semelhantes: ou seja, desempenho cerca de 50% maior, mesmo com requisitos de potência caindo pela metade. A segunda geração da série E – os chips E1-2100, E1-2500 e E2-3000 – tiveram um salto ainda maior no desempenho. E todos os chips Kabini ganham um bônus na duração da bateria, oferecendo cerca de 10 horas com uma só carga.

 

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E, finalmente, há a família top da AMD, chamada Richland, que engloba os modelos A8 e A10 mais avançados. Os saltos de desempenho-por-watt não são tão altos aqui, mas ainda são respeitáveis. E, mais uma vez, os recursos de gerenciamento de energia permitem que a duração da bateria chegue a 10 horas. Mas com o A8 e A10, você também leva um bom desempenho gráfico para um chip integrado – provavelmente o melhor que você verá sem usar uma placa de vídeo.

No geral, a nova classe de chips promete bons aumentos no desempenho, junto a menores requisitos de potência e mais eficiência de energia. Funções como o estado suspenso inteligente (que não é exclusivo da AMD, mas enfim) vão aumentar a duração da bateria, e mesmo que os gráficos integrados da Intel deem um grande passo para a frente, a AMD ainda deve manter a liderança nos gráficos integrados.

Claro, o desempenho destes chips da AMD contra a quarta geração da Intel ainda não está claro. Sabemos que os novos gráficos da Intel Iris são um enorme avanço para a empresa, mas gráficos integrados são o forte da AMD. Quanto ao restante, os detalhes são nebulosos. Os novos chips da AMD ganham do Baytrail e da terceira geração Ivy Bridge da Intel com folga, é claro, mas isso não seria exatamente uma disputa justa.

De um jeito ou de outro, a AMD está atacando a Intel em seus produtos principais, com vários chips para cada área da concorrente. A AMD poderia ganhar muito por ser apenas levemente melhor que o melhor processador Atom – afinal, seus chips custam menos em geral.

Por enquanto, a AMD saiu na frente da Intel, mas o salto para a nova geração parece ser bom em ambas as frentes. Agora resta esperar a Intel se pronunciar. [AMD]

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