Anúncios de apps gratuitos são os grandes vilões da baixa autonomia de bateria

Na próxima vez em que a bateria do seu smartphone acabar, pense bem antes de xingar o sistema operacional. Uma nova pesquisa concluiu que os maiores vilões no que diz respeito ao consumo de energia em dispositivos móveis são os anúncios que subsidiam apps gratuitos. A pesquisa foi liderada pelo cientista da computação Abhinav Pathak, da […]
Ads no Angry Birds.

Na próxima vez em que a bateria do seu smartphone acabar, pense bem antes de xingar o sistema operacional. Uma nova pesquisa concluiu que os maiores vilões no que diz respeito ao consumo de energia em dispositivos móveis são os anúncios que subsidiam apps gratuitos.

A pesquisa foi liderada pelo cientista da computação Abhinav Pathak, da Universidade de Purdue, e contemplou Android e Windows Mobile (!?). Junto com dois colegas, ele desenvolveu um sistema capaz de mensurar o consumo energético dos apps em execução, o Eprof, inclusive dividindo o quanto cada parte deles gasta.

Ao rodar apps populares como Angry Birds, The New York Times e Free Chess, por exemplo, Pathak descobriu que entre 10% e 30% do consumo é “culpa” da função principal do app. No caso do Angry Birds, um dos piores segundo a pesquisa, apenas 20% da energia gasta é com o jogo em si; 45% é consumido para a detectar a localização do usuário via GPS e, em seguida, despejar anúncios via conexão de dados.

De acordo com os pesquisadores, a ineficiência dos anúncios em preservar a bateria dos celulares se deve à baixa qualidade da sua programação. Os desenvolvedores de apps ficam de mãos atadas, já que não podem mexer nesses códigos, eles apenas os inserem para gerar as estatísticas e os anúncios que pagam pelo pão de cada dia. E quem paga o pato somos nós.

O trio apresentará os resultados da pesquisa, com mais detalhes, na EuroSys, em Berna, Suíça, mês que vem.

De repente pagar pelas versões “full” dos apps ganhou outra vantagem: além de eliminar os anúncios quase sempre chatos, ajuda também a economizar bateria. E, claro, você sempre tem o poder de desativar a conexão de dados ou usar um firewall para jogar numa boa — e por mais tempo. [Estudo em PDF, via NewScientist]

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