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[Hands-on] O confortável Magic Keyboard, da Apple, e o estranho Magic Mouse

Passei um dia com os novos Magic Keyboard e Magic Mouse; eis as minhas primeiras impressões.

A Apple lançou um teclado Bluetooth reprojetado, um Magic Mouse semelhante à geração anterior, e um touchpad com Force Touch que sente a pressão do seu toque. Passei um dia com os novos Magic Keyboard e Magic Mouse; eis as minhas primeiras impressões.

Eu uso o teclado e mouse Bluetooth da Apple diariamente há cerca de sete anos. O design é agradável, e os gadgets são bem confiáveis. Eu não tenho muito uso para um touchpad, assim como a maioria das pessoas, então comparei o novo teclado e mouse com as versões anteriores.

Magic Keyboard

Falemos primeiro sobre o novo Magic Keyboard. A parte inferior agora é plana em relação à mesa, o que é ótimo: a versão antiga tinha um espaço abaixo do teclado, que o deixava barulhento ao digitar.

Este dispositivo em forma de cunha também é menos inclinado e mais baixo, e por isso um pouco mais confortável. Além disso, ele ficou mais leve e visivelmente mais sólido. Eu notei uma grande diferença quando digitei nele; e notei uma diferença ainda maior quando voltei para meu teclado antigo.

A equipe de design da Apple reprojetou “o mecanismo scissor, aumentando a estabilidade das teclas em 33% e otimizando a pulsação delas”. Isso não significa que o teclado tem o mesmo mecanismo de borboleta que está no MacBook de 12 polegadas. No entanto, o layout do teclado é muito semelhante ao do novo MacBook. Digitei em ambos, e prefiro o Magic Keyboard.

As teclas oferecem uma sensação visivelmente mais estável. E também parecia que a digitação exigia um pouco menos de esforço que o teclado Bluetooth antigo. O pressionamento de cada tecla é mais macio e agradável. Você também vai notar que todas as teclas têm a mesma altura, inclusive na primeira fileira.

O Magic Keyboard agora vem com uma bateria interna que você carrega através de um cabo Lightning. Felizmente, a Apple decidiu colocar a porta em um lugar sensato – no centro da parte traseira – para que você possa carregar a bateria e digitar ao mesmo tempo.

O novo teclado custa US$ 99 nos EUA e R$ 749 no Brasil.

Magic Mouse

Enquanto isso, o Magic Mouse 2 tem algumas linhas mais suaves nas bordas, porém é praticamente idêntico ao Magic Mouse 1. Eu gosto bastante desse design, mas há quem não o considere ergonômico o suficiente.

O novo Magic Mouse tem a mesma usabilidade do antigo: para ser honesto, eu não notei diferença. São dois botões que também servem como touchpad multitoque, permitindo dar zoom e abrir o Mission Control com o toque do dedo. Alguns dizem que ele “não clica tanto” quanto o antigo, mas pode ser questão de uso.

A grande diferença no Magic Mouse 2 é ser recarregável, e não ter um compartimento de pilha. Você conecta o cabo Lightning na parte inferior do mouse para carregá-lo, então você não pode usá-lo durante o carregamento.

Isso é problemático? Bem, a Apple diz que o Mouse pode obter energia para funcionar um dia inteiro em dois minutos. Mas, como argumenta Anil Dash, “a Apple é conhecida por prestar atenção a detalhes de design… a solução não é explicar: ‘bem, você quase nunca verá esse cenário ridículo!'”.

A alternativa seria colocar a porta Lightning na frente. A Logitech e a Gigabyte fazem mouses recarregáveis com porta microUSB na parte frontal, e que continuam funcionando enquanto o cabo carrega a bateria. Aqui, a Apple preferiu colocar a forma acima da função.

O Magic Mouse custa US$ 79 nos EUA, e R$ 649 no Brasil.

Fotos por Michael Hession

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