Voo desaparecido da Malásia pode ser encontrado por este submarino-robô

Autoridades disseram esta semana que o voo 370 da Malaysia Airlines, misteriosamente sumido há semanas, não deixou sobreviventes: o avião caiu no Oceano Índico, e só restam os escombros. A probabilidade de encontrar o local final do avião é astronomicamente pequena. No entanto, se uma frota internacional de satélites falhou, este submarino autônomo da Bluefin […]

Autoridades disseram esta semana que o voo 370 da Malaysia Airlines, misteriosamente sumido há semanas, não deixou sobreviventes: o avião caiu no Oceano Índico, e só restam os escombros. A probabilidade de encontrar o local final do avião é astronomicamente pequena. No entanto, se uma frota internacional de satélites falhou, este submarino autônomo da Bluefin Robotics pode sair bem-sucedido.

O Bluefin-21 é um veículo submarino não-tripulado. Em forma de torpedo, ele tem 5 m de comprimento, 60 cm de diâmetro, e pesa cerca de 800 kg. Ele foi projetado especificamente para exploração em águas profundas, e pode mergulhar a 4,5 km de profundidade em busca de sítios arqueológicos submersos, destroços de navios e armas militares não-detonadas. A autonomia é de 20 horas por missão.

bluefin-21 (1)

Ele possui um conjunto modular de sensores avançados, incluindo um radar de varredura lateral e uma sonda multifeixe, bem como uma câmera HD para capturar imagens do que ele descobrir lá no fundo. O sistema de navegação inercial do Bluefin-21 opera em conjunto com o seu GPS a bordo, para fornecer coordenadas precisas de tudo o que ele encontrar.

Normalmente, o Bluefin-21 é usado pela Marinha americana para caçar minas submarinas. Mas o Pentágono fez o transporte aéreo deste veículo não-tripulado para a Austrália, onde ele irá ajudar em uma pesquisa suplementar na área onde o voo 370 pode ter afundado.

bluefin-21 (2)Dois navios afundados, encontrados pelo Bluefin-21

Seus sensores acústicos precisos e sensores ópticos detalhados podem detectar qualquer detritos com facilidade – ou, com sorte, a caixa-preta do avião. A marinha diz, no entanto, que esta é apenas uma medida de precaução, caso surjam novas pistas.

“Nós não temos um campo de destroços específico que possamos vasculhar”, diz John Kirby, contra-almirante e secretário de imprensa, durante uma conferência na segunda-feira. “Nós não temos nada para indicar onde está a aeronave, ou mesmo se ela está no fundo do oceano.”

Se o voo 370 realmente estiver lá embaixo, o Bluefin-21 agora é a nossa melhor aposta para encontrá-lo. [Phoenix International 12 – Bluefin – ABC News]

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