Brasil é 4° país que mais pede remoção de conteúdo ao Google

Há algum tempo, o Google lançou a ferramenta Transparency Report, para listar os países que mais exigem remoção de conteúdo à empresa. Desde o lançamento da ferramenta, o Brasil estava em primeiro lugar nessa lista. Mas este ano, caímos para quarto lugar. Esta queda está diretamente ligada ao Orkut, que vem perdendo espaço no Brasil. […]

Há algum tempo, o Google lançou a ferramenta Transparency Report, para listar os países que mais exigem remoção de conteúdo à empresa. Desde o lançamento da ferramenta, o Brasil estava em primeiro lugar nessa lista. Mas este ano, caímos para quarto lugar.

Esta queda está diretamente ligada ao Orkut, que vem perdendo espaço no Brasil. Por outro lado, o YouTube se torna um alvo cada vez maior para remoção de conteúdo.

De janeiro a junho de 2012, foram 191 pedidos de remoção de conteúdo, seja por ordem judicial, seja por solicitação do governo ou polícia.

Desse total, 74 casos estavam relacionados ao Orkut; é quase a metade do ano passado. O YouTube, por sua vez, envolve 71 casos – é o dobro do ano passado. Vale notar que, do total, o Google atendeu a 55% das solicitações.

O YouTube esteve envolvido em grandes polêmicas judiciais este ano. Em setembro, o diretor-geral do Google Brasil foi detido após a empresa se recusar a remover dois vídeos após ordem judicial. E em outubro, a Justiça mandou remover cópias do vídeo de Nissim Ourfali do YouTube.

O Google também discute quais motivos justificam os pedidos de retirada. No Brasil, o motivo mais comum é a difamação: 52% dos casos. A lei eleitoral foi motivo para apenas 2% das remoções até junho.

Desta vez, outros três países realizam mais pedidos de remoção que o Brasil. A Turquia está num distante primeiro lugar, onde pediu-se uma grande retirada de conteúdo por supostas críticas ao governo – o Google não atendeu à maior parte dos pedidos. Em segundo lugar estão os EUA, principalmente devido a casos de difamação. E em terceiro lugar vem a Alemanha, onde foi removido conteúdo nazista ou de violência extrema.

O relatório completo está no link a seguir: [Transparency Report via G1]

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