Cientistas encontraram um jeito de burlar a terceira lei de Newton

Sabemos desde o século 17 que para cada ação há uma reação equivalente e oposta. Essa é a Terceira Lei de Newton. Mas um grupo de cientistas alemães aparentemente conseguiu fazer um truque para burlar a lei, um truque que permite que a luz acelere por conta própria. E isso pode nos trazer eletrônicos mais […]

Sabemos desde o século 17 que para cada ação há uma reação equivalente e oposta. Essa é a Terceira Lei de Newton. Mas um grupo de cientistas alemães aparentemente conseguiu fazer um truque para burlar a lei, um truque que permite que a luz acelere por conta própria. E isso pode nos trazer eletrônicos mais rápidos.

Mas não é nenhum truque simples. Ele envolve mexer com a massa de fótons, partículas que acredita-se que não tenham nehnuma massa, e exige uma forma de massa negativa, um estado que a ciência acredita que não existe. E esse é o truque. E é por isso que aparentemente ele quebra a terceira lei de Newton. Dito isso, tudo é bastante impressionante.

O que esses cientistas alemães fizeram basicamente foi criar uma unidade óptica diametral. O princípio básico por trás da unidade diametral é um objeto com massa positiva colidindo com um objeto com massa negativa para fazer com que os dois acelerem para sempre na mesma direção. Nos anos 1990, a NASA fracassou ao tentar desenvolver um – ele seria excelente para motores de naves espaciais. Porém – e eis um grande “porém” – unidades diametrais são difícies de se desenvolver porque não existe um objeto com massa negativa, ao menos não um que cientistas já tenham observado.

Para brincar com todos os princípios básicos da física e mecânicas quânticas, os cientistas alemães usaram fótons para criar algo chamado massa efetiva. É isso o que uma partícula parece ter quando responde a forças. E existe uma massa efetiva negativa. Assim, os cientistas enviaram uma série de pulsos de laser através de duas voltas de cabos de fibra óptica – uma maior do que a outra – que se conectam em um ponto de contato. Conforme os pulsos viajam através das voltas de tamanho diferente com tempo diferente, eles compartilham fótons e criam uma interferência que dá a eles massa efetiva, parte positiva e parte negativa. Nesta chamada unidade óptica diametral, os pulsos aceleram na mesma direção. Legal, não? Complicado, mas legal.

Não é preciso dizer que a ideia de pulsos de laser que aceleram continuamente gera grandes implicações para qualquer coisa que use cabos de fibra óptica. Esse método pode fazer com que computadores, redes comunicações e outras coisas fiquem muito mais rápidas e potentes. Mas lembre-se: é uma tecnologia nova e altamente experimental; vai demorar um bom tempo antes de fazer seu smartphone ficar melhor. [Nature Physics via New Scientist]

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