Com iPad 2 mais barato, Apple quer esmagar de vez o mercado de tablets

O novo iPad foi anunciado e ele manteve o padrão de preços da Apple — seu preço inicial, para o modelo de 16 GB com Wi-Fi, é de US$ 499. Por aqui, nada de novo. Mas na seara de preços, a Apple decidiu atacar a concorrência com outro aparelho: o iPad 2, agora, tem preço […]

O novo iPad foi anunciado e ele manteve o padrão de preços da Apple — seu preço inicial, para o modelo de 16 GB com Wi-Fi, é de US$ 499. Por aqui, nada de novo. Mas na seara de preços, a Apple decidiu atacar a concorrência com outro aparelho: o iPad 2, agora, tem preço inicial de US$ 399. Se o mercado de tablets com Android já enfrenta diversos problemas para encarar o concorrente líder, a situação deve piorar com os dois tipos de preço da Apple.

Os tablets com Android ainda sofrem com vários problemas — apps, desconfiança dos desenvolvedores, um certo receio do próprio Google… Mas inegavelmente um de seus principais problemas é o preço: se o sistema ainda passa por dificuldades, como vender aparelhos com o mesmo preço do concorrente? Por causa disso a revelação de que 12 milhões de tablets com Android foram vendidos em 2 anos não é tão surpreendente.

Com preços mais em conta, o Android tinha uma chance. Exemplo claro foi o Kindle Fire, que redesenhou o Android e começou a ser vendido por míseros US$199. Há indícios de que ele já é o tablet com Android mais vendido do mercado — a Amazon não divulga números, mas ele aparentemente já ultrapassou a casa dos milhões. O problema é que as fabricantes não conseguem baratear tanto o custo quanto a Amazon (que em tese perde dinheiro com cada Fire vendido, mas tenta recuperá-lo com venda de conteúdo). Sobrou a opção do nicho “do meio”, algo entre o Kindle Fire e o iPad. Agora, não mais.

Com o iPad 2 sendo vendido a partir de US$ 399, a Apple busca usuários que ainda não tinham coragem de investir tanto em um aparelho “premium”, e estavam mais próximos de uma compra de impulso, sentimento que o Kindle Fire atiça com facilidade. E a diminuição de lançamento de tablets com Android e o esfriamento da empolgação em relação à plataforma devem facilitar ainda mais a vida da Apple em 2012. Se cravamos no ano passado que o iPad reinaria sozinho no ano, não temos receio algum em dizer que o cenário deve ser ainda mais calmo para a Apple neste ano. Em 2013, veremos do que a Microsoft é capaz.

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