_Apple

Como funciona o novo Face ID, da Apple

Nova tecnologia de reconhecimento facial para desbloquear o smartphone chega ao iPhone

A Apple está lançando um reconhecimento facial para destravar seu novo iPhone X, como tem sido comentado há meses, confirmando os vazamentos do último fim de semana.

• A Apple TV é, até que enfim, 4K
• iPhone X: dez anos depois, Apple mostra seu aparelho mais poderoso (e também mais caro)

A tecnologia se desenvolve a partir do Touch ID e se chama Face ID, é claro. Ela usa uma nova configuração de câmera de selfie no iPhone X chamada de “sistema de câmera TrueDepth”. O TrueDepth usa um conjunto de sensores, câmeras e um projetor de pontos para criar um mapa 3D incrivelmente detalhado do seu rosto.

O Face ID começa com uma imagem do seu rosto, mas continua a partir dali com o projetor de pontos do TrueDepth, que vai, de maneira invisível, projetar mais de 30 mil pontos em sua face cada vez que você olhar para o telefone, criando e melhorando o mapa das feições do seu rosto.

“Podemos usar a imagem e o padrão de pontos para impulsionar redes neurais a criarem um modelo matemático do seu rosto”, explicou Phil Schiller, da Apple.

Esse mapa facial melhora cada vez que você olha para o seu celular, e a Apple diz que ele vai reconhecê-lo mesmo se você mudar seu corte de cabelo, colocar óculos ou vestir um chapéu.

A Apple diz que o Face ID vai exigir “atenção do usuário” para funcionar, então, se você estiver olhando para outros lados ou estiver com seus olhos fechados, seu telefone não vai destravar. Em harmonia com a duradoura ênfase da Apple em segurança, a equipe trabalhou com fabricantes de máscaras de efeitos especiais em Hollywood para garantir que seria difícil enganar o sistema.

Consumidores receosos de deixar a Apple mapear seus rostos podem ficar um pouco mais tranquilos sabendo que, assim como no Touch ID, seus dados biométricos nunca são enviados de para a Apple, permanecendo armazenados seguramente em seu dispositivo.

A tecnologia de reconhecimento facial do Face ID vai se basear no Touch ID de várias maneiras. Assim como este constrói um modelo 3D dos relevos do seu dedo, o reconhecimento facial da Apple vai criar um mapa 3D do rosto do usuário, o que deve tornar o sistema menos suscetível a se comprometer (compare isso com a experiência deste pesquisador destravando um dispositivo Samsung com uma selfie). Porém, diferentemente do Touch ID, que exige que você coloque seu dedo no sensor várias vezes durante a configuração, o Face ID só precisa escanear o seu rosto uma vez. Então, já está pronto para usar.

Para o Touch ID, a taxa de desbloqueio falso foi muito boa: o Touch ID tinha apenas uma chance em 50 mil de destravar com a impressão digital errada. Mas o Face ID é ainda melhor: uma chance em um milhão de dar erro, segundo Schiller.

Porém, o Face ID ainda pode confundi-lo com um parente, explicou Schiller. “As estatísticas são menores se a pessoa compartilha uma relação genética próxima com você”, disse. Então, mantenha o novo iPhone longe de seu gêmeo do mal.

Sair da versão mobile