Conheça o Puffin, avião particular elétrico que a NASA mostra amanhã

O que é mais maneiro que uma aeronave particular capaz de pairar, impulsionada por energia elétrica e super silenciosa? Se você respondeu "absolutamente nada", continue lendo, porque a NASA está se preparando para realizar suas fantasias.

O que é mais maneiro que uma aeronave particular capaz de pairar, impulsionada por energia elétrica e super silenciosa? Se você respondeu "absolutamente nada", continue lendo, porque a NASA está se preparando para realizar suas fantasias.

O projeto de aeronave Puffin será oficialmente mostrado amanhã, e dará uma ideia de quão radicalmente a nossa maneira de viver e se movimentar pode ser modificada se tivermos uma aeronave pessoal, movida a energia elétrica.

O Puffin é algo como um V-22 Osprey pessoal, completinho com capacidade de decolar e pousar verticalmente – mas sem fuzileiros desembarcando. Mas ao invés de inclinar os rotores para frente para vôo horizontal, o veículo inteiro – com cabine e tudo – inclina-se para frente, o que significa que o piloto voa com a barriga para baixo, como os super-heróis que tem aviãozinho. Durante o pouso e decolagem a cauda se divide em quatro "pernas" que servem como trem de pouso, e os flaps nas asas são ajustados para manter a aterrissagem suave. 

E não deixe o nome fofinho enganar você; pelas especificações, o Puffin não é brinquedo. Os 3,7 metros de altura e 4,1 metros de envergadura significam que ele é grande, mas de uma estatura viável. Em teoria ele pode manter velocidade de cruzeiro a 241 km/h e chegar até a 482 km/h em aceleração. Como a propulsão dele é elétrica, isso significa que o Puffin não precisa de entradas de ar, o ar rarefeito de altitudes muito elevadas não é uma limitação. Ele pode atingir – de novo, em teoria – 30.000 pés (9.100 m) antes de limitações da força da bateria o forcem a descer (obviamente o piloto precisaria ter uma cabine pressurizada ou tanques de oxigênio a essa altitude, mas estamos falando apenas das capacidades cruas aqui).  

O alcance do Puffin é a sua característica mais limitadora, sendo estimada em apenas 77 km. Mas isso é simplesmente uma questão de densidade de bateria. As baterias estão ficando mais densas a cada dia, então imaginamos que nos próximos anos essa autonomia seja drasticamente aprimorada.

É claro que por enquanto o Puffin é apenas uma renderização digital bacana em um vídeo com a marca d’água da NASA, mas não vamos esquecer de quem colocou o homem na lua em tão pouco tempo (e a partir da tecnologia da época) antes de chamar o conceito de pura fantasia. A coisa mais legal do projeto do Puffin é que ele mostra como a aviação movida a eletricidade poderia revolucionar o transporte pessoal. Afora as aplicações militares (imagine um soldado chegando pelo céu sorrateiramente!), a elevação silenciosa, descomplicada e com pouca energia (apenas 60 HP elevam piloto e Puffin ao ar) mostram como que um mundo com gente comum com asas particulares voando pra lá e pra cá em cidades não é algo tão sci-fi como pensávamos.

[Scientific American

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