Deixe este dispositivo elétrico se apoderar das suas mãos, para você criar uma obra-prima

Você está com problemas para aprender a tocar o violino? Os dedos não se movem como deveriam? Seja paciente: no futuro, teremos dispositivos que vão controlar nossas mãos e braços, usando eletricidade para fazê-los se moverem sozinhos. Um deles, chamado descaradamente de PossessedHand, já existe e faz exatamente isto. O PossessedHand, criado por pesquisadores japoneses […]

Você está com problemas para aprender a tocar o violino? Os dedos não se movem como deveriam? Seja paciente: no futuro, teremos dispositivos que vão controlar nossas mãos e braços, usando eletricidade para fazê-los se moverem sozinhos. Um deles, chamado descaradamente de PossessedHand, já existe e faz exatamente isto.

O PossessedHand, criado por pesquisadores japoneses da Universidade de Tóquio em trabalho conjunto com a Sony, fica no pulso e envia sinais elétricos sutis aos dedos de quem o usa. Ele não ensina os comandos a seu cérebro, no entanto. Segundo a PhysOrg:

[O] PossessedHand, como é chamado, pode ser preso no pulso como um medidor de pressão sanguínea, e ajustado para o indivíduo que o usa. O PossessedHand envia pequenas doses aos músculos do antebraço que controlam o movimento, e podem ser “ensinados” a enviar sinais pré-programados que replicam os movimentos normais do pulso e dedos, como tocar as cordas de um instrumento musical.

Apesar de os sinais enviados serem fracos demais para fazerem alguém tocar um acorde, eles aparentemente são fortes o bastante para o usuário entender qual dedo deve ser movido, portanto o aparelho pode ser entendido mais como um dispositivo de aprendizado que um acessório real para o violão.

Dá pra imaginar outros usos para o dispositivo. Você não consegue conversar com uma pessoa surda? Coloque o PossessedHand e ative um programa de linguagem de sinais. Mesmo se você não fizer ideia de como fazer os gestos, o software pode moldar sutilmente suas mãos para ficarem na forma certa. Você não aprende linguagem de sinais, já que o cérebro tem um papel passivo nisto tudo, mas poderia ser uma ferramenta eficaz para a comunicação. [Rekimoto Lab via PhysOrg]

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