Este robô precisa de um mestre humano para ter equilíbrio e reflexos

Robô desenvolvido pelo MIT precisa ser controlado por um ser humano e, assim, consegue ter mais equilíbrio e reflexos do que outros robôs.

Criar um robô humanoide que seja ágil e rápido como um humano adulto – e não um bebê – é um bem difícil, como nos mostrou o recente desafio da DARPA. Então pesquisadores do MIT criaram robôs que agem mais como marionetes, contando com um operador humano para destreza, velocidade e equilíbrio.

Você pode pensar nesse robô como algo parecido com os drones militares não-tripulados usados pelo exército dos EUA que são pilotados por um ser humano que está em alguma localização remota e segura. O robô consegue ir a lugares que humanos não vão, como por exemplo entrar em um reator nuclear depois de um acidente, e realizar as operações de reparo e resgate em ambientes que são mortais a nós que somos feitos de carne e osso.

Os robôs do MIT não conseguem chegar nesses lugares sozinhos, no entanto. Eles dependem completamente de um operador humano que usa um traje especial e um óculos com telas LCD para que ele consiga ver tudo o que o robô faz. Os movimentos do operador são traduzidos para o robô através do uso desse traje complexo, e é por isso que o robô consegue se movimentar com tanta fluidez, e com precisão e destreza impressionante.

Robô-boneco do MIT Robô-boneco do MIT

Mas o traje que o operador humano usa tem um recurso extra: um tipo de force feedback para que ele consiga sentir as forças que são exercidas sobre o robô e ajude-o a combatê-las e se manter equilibrado. Se ele sentir que o robô está inclinado demais para um lado por ter pisado em um terreno desnivelado, ele pode rapidamente se inclinar para o outro para evitar que o robô caia.

Essa configuração dá ao robô os mesmos reflexos de um humano, sem a necessidade de mais 10 anos de pesquisa em robótica para replicar isso com uma inteligência artificial. Em seu estado atual, o robô do MIT é capaz de fazer muito mais do que humanoides autônomos como o ATLAS. E como há um humano tomando todas as decisões nos bastidores, tentativas de resgate não serão prejudicadas por robôs que pisam em desníveis no chão e caem como se fossem bebês.

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