Facebook se desculpa por sugerir pornografia infantil no autocompletar da busca

O Facebook está se desculpando depois que diversos usuários receberam perturbadoras sugestões de pornografia infantil no autocompletar da ferramenta de busca na noite desta quinta-feira (15). O Facebook presumidamente publicou uma correção, já que os termos não apareceram mais a partir da manhã desta sexta. Na noite de quinta, o repórter e universitário Jonah Bennett […]

O Facebook está se desculpando depois que diversos usuários receberam perturbadoras sugestões de pornografia infantil no autocompletar da ferramenta de busca na noite desta quinta-feira (15).

O Facebook presumidamente publicou uma correção, já que os termos não apareceram mais a partir da manhã desta sexta.

Na noite de quinta, o repórter e universitário Jonah Bennett pediu aos seus seguidores que postassem os resultados que recebiam na busca do Facebook quando digitavam “video of” (“vídeo de”, em tradução livre).

Em resposta, múltiplos usuários postaram preocupantes capturas de tela do que o autocompletar do Facebook sugeriu a eles. Escrever “vídeo de…” retornou sugestões de vídeos de abuso infantil e de meninas realizando atos sexuais. Pelo menos um usuário encontrou resultados semelhantes quando fez a mesma busca em espanhol.

O Facebook proíbe todo tipo de conteúdo sexualmente explícito – não apenas representações ilegais de crianças fazendo sexo – em sua plataforma, e não encontramos evidências de que buscar pelos termos sugeridos tenha retornado vídeos ou qualquer outro tipo de conteúdo equiparável às descrições ofensivas.

Ainda assim, o Facebook tem atraído críticos por estranhas sugestões de busca no passado, embora em um aspecto diferente. Em setembro, a ProPublica descobriu que o Facebook permitia aos anunciantes destinar suas propagandas a usuários com interesses em tópicos antissemitas, como “odiar judeus”. Os algoritmos sugeriam destinar categorias como “Hitler não fez nada de errado”. O Facebook se desculpou e prometeu melhorar seu monitoramento de conteúdo publicitário.

Em um comunicado ao The Guardian, o Facebook se desculpou pelas sugestões de busca perturbantes – mas não as explicou por completo.

“Assim que estivemos cientes das previsões ofensivas, as removemos. A previsão de busca do Facebook é representativa do que as pessoas estão buscando no Facebook e não são necessariamente um reflexo do conteúdo na plataforma”, disse a companhia. “Nós não permitimos imagens sexualmente explícitas e estamos comprometidos a manter tal conteúdo fora do nosso site.”

[The Guardian]

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