Feliz aniversário, Windows 1.0: a tranqueira que deu início a toda a história

O Windows 95 já é uma memória distante atualmente. Difícil lembrar exatamente como era, independente de você ter ou não saudades. Mas o Windows 1.0? Um ponto zero? Totalmente esquecido. Trazê-lo de novo à memória provavelmente vai te fazer ficar impressionado com todos os problemas e o quanto ele era primitivo. 

O Windows 95 já é uma memória distante atualmente. Difícil lembrar exatamente como era, independente de você ter ou não saudades. Mas o Windows 1.0? Um ponto zero? Totalmente esquecido. Trazê-lo de novo à memória provavelmente vai te fazer ficar impressionado com todos os problemas e o quanto ele era primitivo. 

O Windows 1.0 saiu com dois anos de atraso, sendo finalmente lançado em 20 de Novembro de 1985. Bill Gates o havia anunciado, no melhor estilo anos 80, no Plaza Hotel em Nova York. Ele seria ótimo. Ele seria gráfico. Mais do que tudo, ele traria a Microsoft para o nível da Apple, cujos sistemas com interface gráfica de usuário estavam chutando as bundas baseadas em texto do MS-DOS. A interface de texto estava morta. As pessoas queriam ver os seus arquivos, não digitar os seus nomes. As pessoas queriam metáforas. Cada coisa que você quisesse fazer num computador era algo separado na sua cabeça, certo? Essas coisas deveriam ser separadas entre si, não todas juntas em massa amorfa de prompts de comando. Elas deveriam estar, talvez, em algum tipo de borda retangular. Uma janela.

Pouco tempo depois, a Microsoft começou uma turnê para demonstrar a sua nova e maravilhosa interface. Windows! Janelas! Mova-as por aí! Impressione-se! Mas como ela foi recebida pelos potenciais consumidores? Isso provavelmente dá uma boa ideia: "Nós rimos, mas rimos tanto", diz Nathaniel Borenstein, que fazia trabalho de TI para a universidade Carnegie Mellon na época, "porque nós já tínhamos um sistema gerenciador de janelas muito superior na época, e esses caras chegaram mostrando um sistema patético e ingênuo. Nós tínhamos certeza de que eles não conseguiriam nada com aquilo".

Nathaniel estava quase certo — exceto pela última parte, é claro. Mas era mesmo uma tranqueira. Era sem graça a ponto do nome proposto ser "Interface Manager" até que um sábio chefe de marketing interviu. Interface Manager. Ele tinha funcionalidade esparsa — um rascunho de interface gráfica. Não havia lixeira para se livrar dos arquivos! E as janelas? O recurso que era tão importante a ponto de ser o nome do sistema? Bem, elas não podiam se sobrepôr umas às outras. Se você quisesse economizar espaço, só poderia jogá-las em um modo de visualização lado a lado quase inútil. Era este o caso dois anos depois, quando o Windows finalmente foi lançado. Atrasado. 

Um quarto de século depois, o Windows é muito mais do que dominante no mercado. Embora o 1.0 tenha sido uma bostica nem um pouco impressionante, hoje em dia 90% dos computadores no mundo está rodando alguma versão do Windows. O que mostra que Nathaniel estava quase certo, mas também muito errado. 

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