Como está a fragmentação do Android em 2014

Essa aparente distribuição aleatória de retângulos coloridos representa o estado da fragmentação do Android em 2014. O OpenSignal, um site dedicado a mapear todas as coisas no mundo mobile, coletou dados e encontrou 18.769 dispositivos diferentes baixando seu app no Android. Se a fragmentação é algo realmente ruim é algo muito debatido. Por um lado, […]

Essa aparente distribuição aleatória de retângulos coloridos representa o estado da fragmentação do Android em 2014. O OpenSignal, um site dedicado a mapear todas as coisas no mundo mobile, coletou dados e encontrou 18.769 dispositivos diferentes baixando seu app no Android.

Se a fragmentação é algo realmente ruim é algo muito debatido. Por um lado, a imensa quantidade de tamanhos e dispositivos diferentes faz com que o desenvolvimento de um app amplamente acessível seja uma árdua tarefa, sem contar a dificuldade para fazer ele rodar otimizadamente em todos os dispositivos. Acha que testar um app nos smartphones mais populares é o bastante? Nada disso. A OpenSignal diz que os 10 dispositivos mais populares do ano passado cobriam apenas 21% do mercado. E esse número desde então caiu para 15%, então até mesmo testar um app se tornou mais difícil do que era.

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Não vamos nem começar a falar sobre as pessoas que ainda usam o Android 2.2 Froyo. Quando o CEO da Apple Tim Cook subiu ao palco da WWDC 2014 para anunciar a adoção imensa do iOS 7 especialmente em comparação com o KitKat, que então estava em apenas 9% dos dispositivos, ele tinha um enorme sorriso no rosto. A OpenSignal diz que as coisas melhoraram desde então (agora está próximo dos 21%), mas não se compara com o iOS 7, que está em 9 a cada 10 dispositivos da Apple.

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E o aumento dos sensores nos nossos smartphones também criam restrições técnicas para o desenvolvimento de apps. Claro que, com o tempo, sensores se tornam populares e aparecem em praticamente todos os dispositivos, mas alguns deles podem simplesmente ser descontinuados. Um exemplo lembrado pela OpenSignal vem da Samsung, que, quando foi do Galaxy S4 para o S5, deixou de lado os sensores de umidade e temperatura ambiente, e em troca colocou sensor de batimentos cardíacos e scanner de impressão digital. Essa constante mudança no cenário de smartphones e o que eles podem ou não fazer é algo bastante caótico, especialmente em comparação com iOS e Windows Phone.

No entanto, a fragmentação é, em parte, o que faz o Android tão bom e diferente dos outros. E o Google Play Services acaba compensando muitas das limitações das versões antigas do sistema do Google. Além disso, é sempre bom ter uma imensa variedade de opções, em todas as faixas de preço. Podemos ter o smartphone que melhor se adapta às nossas necessidades com o Android, e a fragmentação, em partes, ajuda nisso. Esse é o mundo maluco do Android que vivemos. [OpenSignal]

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Esta tabela mostra a fragmentação por marcas.

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