Imagens incríveis da NASA mostram cicatrizes das florestas de Porto Rico depois do furacão Maria

A NASA liberou imagens aéreas incríveis das florestas e pântanos de Porto Rico após o furacão Maria, que atingiu o território em 2017. Em abril deste ano, o avião de pesquisas da agência americana sobrevoou sobre uma grande área de Porto Rico, desde florestas tropicais no nordeste a florestas secas no sudoeste. • Um furacão […]

A NASA liberou imagens aéreas incríveis das florestas e pântanos de Porto Rico após o furacão Maria, que atingiu o território em 2017. Em abril deste ano, o avião de pesquisas da agência americana sobrevoou sobre uma grande área de Porto Rico, desde florestas tropicais no nordeste a florestas secas no sudoeste.

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Essa missão havia iniciado em 2017, mas o objetivo era rastrear o reflorestamento de longo prazo dessas regiões, após o abandono de terras. Porém, o furacão Maria mudou a direção da pesquisa  – em vez de monitorar a mudança do uso da terra, cientistas passaram a realizar uma pesquisa de grande escala na ilha após as tempestades de Categoria 4 que aconteceram em setembro.

Foram capturadas mais de 65 mil imagens em alta resolução, que foram liberadas nesta semana. Selecionamos algumas imagens impactantes que mostram como as florestas ainda estão severamente atingidas.

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Doug Morton, cientista do Goddard Spaceflight Center da NASA que participou das pesquisas, contou ao Earther que a expectativa normal é que 1% da cobertura seja danificada por tempestades de vento e outras causas naturais em anos comuns. Desta vez, 50% da cobertura foi danificada nos quase 3.000 quilômetros cobertos pelos voos.

No entanto, o cenário não é completamente negativo. Com os danos, mais luz e calor chegam ao solo das florestas que, combinados com toda a folhagem arrancada das árvores pela tempestade, há mais energia e nutrientes que ajudarão os ecossistemas a se recuperarem. Alguns locais estão demorando mais para se recuperar do que outros.

A pesquisa ainda ajudará os cientistas a observarem quais ecossistemas são mais resistentes e obter dados de alta qualidade para planejar o processo de recuperação.

[Earther]

Imagem do topo: área atingida perto de Laguna Grande, no nordeste de Porto Rico. Crédito: NASA

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