GVT promete chegar a São Paulo no início de 2013 para desafiar NET e Vivo

Parece que a iminente venda da GVT não paralisou os planos da empresa, muito pelo contrário: a operadora deve passar a oferecer seus serviços de internet, telefonia fixa e TV na cidade de São Paulo no começo de 2013. Os testes de rede já estão acontecendo e as licenças de infraestrutura já foram solicitadas à Prefeitura. […]

Parece que a iminente venda da GVT não paralisou os planos da empresa, muito pelo contrário: a operadora deve passar a oferecer seus serviços de internet, telefonia fixa e TV na cidade de São Paulo no começo de 2013. Os testes de rede já estão acontecendo e as licenças de infraestrutura já foram solicitadas à Prefeitura.

Segundo a Folha, o plano é investir R$ 400 milhões na instalação de uma rede de fibras óticas conectando 210 centrais — chamadas de “armários” — que deverão ficar em bairros mais próximos do centro expandido, como Bela Vista, Jardins, Vila Mariana, Moema, Higienópolis, Pinheiros, Vila Madalena e Tatuapé. Isso deve dar conta de atender até 1 milhão de usuários. Mesmo assim, a GVT espera números menores que isso: 300 mil assinantes nessa fase inicial.

A estratégia que, de acordo com a Folha, deve ser implementada na cidade é interessante: o plano de 15 Mbps com TV deve custar menos de R$ 100 — a Net, por exemplo, cobra R$ 99 por 10 Mbps, TV e telefone fixo. Além disso, a GVT deve oferecer já na estreia o plano de 150 Mbps de velocidade real — ou seja, 150 Mbps mesmo.

De acordo com a apuração da Folha, um dos grandes problemas para a chegada da GVT na capital paulista era o recolhimento de impostos: ela cobrava o aluguel do modem, serviço sem incidência de ICMS, separado do serviço de conexão — ou seja, era uma vantagem competitiva. No entanto, a operadora já passou a faturar seus serviços e recolher impostos da mesma forma que as concorrentes.

Gizmodo já visitou a sede da GVT em Curitiba para conhecer mais sobre o atendimento — que, ao contrário das concorrentes, não é terceirizado — e os serviços. A empresa teve um crescimento considerável nos últimos anos: a participação de mercado em acessos fixos em serviço passou de 1,71%, em 2006, para 6,90% no ano passado. Além disso, ela já possui 7,3% do mercado de telefonia fixa no Brasil, número ainda distante das líderes Oi (43,6%) e Vivo (25,1%), mas bem maior que Tim (1,2%) e CTBC (1,8%). [Folha via Tecnoblog]

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