Hacker preso invade rede da penitenciária após entrar em curso de informática para detentos

Quando um dos maiores cibercriminosos da Grã-Bretanha foi preso em 2011, as autoridades achavam que estariam a salvo de seus ataques virtuais. Só que ele conseguiu entrar em um curso de informática para detentos, e depois hackear a rede da penitenciária. Nicholas Webber (foto acima) foi condenado a cinco anos de prisão por comandar um […]

Quando um dos maiores cibercriminosos da Grã-Bretanha foi preso em 2011, as autoridades achavam que estariam a salvo de seus ataques virtuais. Só que ele conseguiu entrar em um curso de informática para detentos, e depois hackear a rede da penitenciária.

Nicholas Webber (foto acima) foi condenado a cinco anos de prisão por comandar um site, chamado Ghost Market, com dicas para criar malware e obter/vender dados de cartão de crédito. Pelo menos 3.500 cartões foram afetados, totalizando perdas de US$ 750.000.

Infelizmente, nem todo mundo na prisão sabia disso.

Segundo o Daily Mail, o professor universitário Michael Fox deu uma série de aulas de informática na prisão, e Webber se juntou ao curso. Algum tempo depois, Webber conseguiu obter acesso à rede interna da prisão, causando um “grande pânico”.

Esta foi mais um problema de segurança na prisão HMP Isis, cujo sistema biométrico para controle dos detentos apresentou várias falhas ao longo dos anos.

O órgão que cuida das penitenciárias no Reino Unido revela poucos detalhes sobre o caso: eles só dizem que, mesmo com o hack, seria impossível ter “acesso a informações pessoais, à internet ou à rede de outras penitenciárias”.

Webber causou poucos danos, mas isso não importa: alguém deixou um cibercriminoso ter acesso a um computador ligado a uma rede. É por isso que Michael Fox não dá mais aula na prisão.

Atualmente, o professor está lutando uma batalha judicial alegando demissão sem justa causa: mesmo dizendo que não sabia do histórico de Webber, a faculdade onde ele lecionava não lhe deu mais turmas, e ele ficou desempregado. Esperamos que, depois de tudo isso, Webber seja mantido bem longe de computadores. [Daily Mail via CNET via Verge]

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