Como hackers usaram o WhatsApp para aplicar golpe em ministros

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Swindle (fraude, em inglês), contra suspeitos de clonarem chips de celular de autoridades públicas e, usando o WhatsApp, pedir dinheiro emprestado a contatos das vítimas. Segundo a TV Globo, cinco pessoas foram presas e outras quatro são procuradas. • Não caia nesse novo golpe que diz ter te […]
Aplicativo WhatsApp na tela inicial

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Swindle (fraude, em inglês), contra suspeitos de clonarem chips de celular de autoridades públicas e, usando o WhatsApp, pedir dinheiro emprestado a contatos das vítimas. Segundo a TV Globo, cinco pessoas foram presas e outras quatro são procuradas.

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Entre os alvos do grupo, estavam figuras do primeiro escalão do Governo Federal, como os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Carlos Marun, da Secretaria de Governo. O deputado federal Osmar Terra também foi atingido quando estava à frente da pasta do Desenvolvimento Social. Ao todo, foram feitas 20 vítimas. A quadrilha conseguiu oito depósitos de até R$ 8 mil.

Segundo a reportagem, em março, a quadrilha conseguiu ter acesso a um grupo de mensagens do governo, em que pôde obter os números dos ministros. Então, provavelmente com o auxílio de funcionários das operadoras, os golpistas clonaram os chips e obtiveram acessaram às contas do WhatsApp das vítimas.

Vale lembrar que, para entrar em uma conta do WhatsApp, basta confirmar o número telefônico por SMS ou chamada, o que era possível por meio dos chips clonados. O app até disponibiliza uma autenticação em dois fatores, que adiciona uma senha como camada extra de segurança, mas a opção não vem ativada por padrão.

Assim, eles se passavam pelos políticos e mandavam mensagens aos contatos. Pediam dinheiro emprestado, dizendo que precisavam fazer um pagamento no dia mas que tinham excedido o limite de transferências. Na ocasião, até mesmo a reportagem da Folha de S.Paulo chegou a receber um contato feito por alguém se passando pelo ministro Eliseu Padilha.

Os destinatários das transferências eram vários. Em comum, todos os pedidos direcionavam para uma mesma agência do Banco do Brasil na periferia de São Luís, Maranhão. A PF acredita que eram contas abertas em nome de laranjas. Hoje, o suspeito de comandar o grupo foi preso na cidade.

[TV Globo, Folha de S.Paulo, Polícia Federal]

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