[Hands-on] HTC One é exatamente como um smartphone deve ser feito

Engraçado. Por mais que aparelhos com Android sejam conhecidos por uma batalha por especificações técnicas há alguns anos, eles parecem ter encontrado um ponto crítico. Telas enormes, processadores rápidos, 1080p, tudo se tornou padrão. O que importa agora é ponderação e execução, e em um primeiro momento, o HTC One está no caminho certo. Para […]

Engraçado. Por mais que aparelhos com Android sejam conhecidos por uma batalha por especificações técnicas há alguns anos, eles parecem ter encontrado um ponto crítico. Telas enormes, processadores rápidos, 1080p, tudo se tornou padrão. O que importa agora é ponderação e execução, e em um primeiro momento, o HTC One está no caminho certo.

Para começar, o corpo de alumínio é lindo. Ele tem uma curva na parte de trás, mas as bordas têm uma linha mais grossa em comparação com o One X+ e o One X. Ele é mais monocromático, também, com um pequeno logo no canto inferior da parte traseira. Ele é bonito e leve (considerando que tinha um cadeado enorme na parte de trás do telefone quando tocamos nele), e é bem agradável. A tela é maravilhosa, o que não é surpresa: a tela do HTC One X era basicamente a melhor disponível em todos os dispositivos.

A nova skin HTC Sense, chamada BlinkFeed, tem um design legal. Vendo de perto, é menos parecida com o Windows Phone do que parece em um primeiro momento, mas ainda assim parece bastante com o Windows Phone. É mais como um feed RSS, com o conteúdo disponibilizado nos blocos. Você gostaria que outros recursos do Windows Phone, como as mensagens, e-mails e widgets de clima estivessem presentes, mas ainda assim é uma interface bem bacana. Resta a questão, no entanto, se as pessoas vão querer notícias e informações logo que abrem o telefone, ou se preferem deixar isso de lado e focar nas funcionalidades.

Uma coisa que devemos notar é que existem dois botões no telefone – o home que fica do lado direito e um para voltar no lado esquerdo. Um botão home que não é centralizado vai fazer algumas pessoas demorarem a se acostumar, mas não é tão estranho, e pode ser um benefício já que o aparelho tem 4,7 polegadas e ele fica facilmente acessível em um dos cantos. É claro, é doloroso ir de um botão para o outro. O recurso de multitarefa é acessado ao tocar duas vezes o botão home.

O novo Sense também é bastante fluido, com a lista de aplicativos sendo acessada por um botão no meio da tela. Ícones podem ser distribuídos em ordem alfabética, ou usados recentemente, ou em uma divisão personalizada. Você acessa a tela inicial tradicional do Android ao deslizar para a direita; pressione por alguns segundos para adicionar widgets (eles não aparecem na lista de apps). É tudo bastante fluido e o novo Sense parece ótimo, mas a aparência geral – e especialmente o design dos ícones – parecem um pouco descuidados em comparação com o padrão do Android.

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A câmera, pelo que pudemos ver, é bem rápida. A imagem ficou borrada quando eu tentei tirar uma foto de um cara pulando de um pilar em um quarto escuro (nem pergunte), mas você pode identificar que era um ser humano, e é isso o que você espera de sua câmera. A imagem não ficou  granulada, o que é bem impressionante considerando as condições de luz.

Esta pode ser uma grande virada para a HTC: ela não economizou em recursos, e trouxe várias novidades que a concorrência (ainda) não tem. Resta ver se o mercado vai aceitar bem o HTC One, e se a empresa consegue deixar para trás seu desempenho morno.

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