[Hands-on] Nook Simple Touch com Glowlight: nunca mais leia livros em um tablet

Nós já vimos que ler livros em tablets não vale muito a pena. E, no que se trata de leitores de e-book, o Nook Simple Touch já era melhor que os novos Kindles da Amazon: mais ergonômico, mais agradável de usar, e você pode alternar entre touchscreen e botões. Ele só precisava dar mais um passo para se […]

Nós já vimos que ler livros em tablets não vale muito a pena. E, no que se trata de leitores de e-book, o Nook Simple Touch já era melhor que os novos Kindles da Amazon: mais ergonômico, mais agradável de usar, e você pode alternar entre touchscreen e botões. Ele só precisava dar mais um passo para se tornar único. Agora, graças a uma tela e-ink com iluminação, você pode ler e-books no escuro.

A iluminação frontal é obviamente a grande novidade, e ela impressiona. Você a ativa segurando o botão frontal por dois segundos, e há um slider conveniente no menu para ajustar o brilho. Em um local escuro (mas não totalmente), o brilho mínimo já era o bastante para ler, mas no máximo a GlowLight fica quase tão brilhante quanto um iPad. A luz LED frontal fica totalmente dentro da borda superior, e é conduzida (na maior parte) de forma homogênea pelo resto da tela por um material que a Barnes & Noble não revela – “não é vidro”, eles me disseram.

A superfície da página recebe um tratamento que também serve de protetor. A B&N diz que ela será muito mais resistente a arranhões e riscos que os modelos anteriores. A duração da bateria, algo realmente importante para e-readers, é de um mês se você ler por meia hora ao dia – com a luz ligada. Com a luz desligada, a duração da bateria dobra – e é a mesma que o Simple Touch sem luz.

Também impressiona bastante que as novidades não deixam o aparelho nem maior, nem mais pesado. Na verdade, o novo Nook tem exatamente as mesmas dimensões (inclusive espessura) do Nook antigo, e é 5% mais leve. Parece pouco, mas dá pra perceber.

A desvantagem é que colocar uma camada extra (para a luz) entre o e-ink e a superfície significa uma leve perda de contraste na tela. Isso é física e ótica, é difícil contornar. Não dá pra perceber tanto no escuro com a luz frontal ligada, mas sob o sol ou em um local iluminado, você vai notar se olhar de perto. A tela também dispersa a luz externa com menor eficácia que o Simple Touch anterior. Mas é pouca coisa: um representante da B&N disse isso, mas eu tive que olhar para os dois modelos por alguns minutos sob a luz forte do sol para eu mesmo confirmar.

Ele é bem promissor no geral, mas tem dois probleminhas que se destacam. O primeiro: a borda cinza ao redor do e-reader. O Simple Touch original tinha um design lindo, fosco e ergonômico. O GlowLight também, só que ele tem essa coisa cinza ao redor – é um pouco frustrante ver que a B&N mexeu em time que estava ganhando. O outro pequeno problema é o nome. Nook Simple Touch já era grande, mas chamar o novo produto de “Nook Simple Touch with GlowLight” é demais. Não dava pra chamar de Nook Light (ele tem luz e é mais leve), por exemplo?

Dito isto, o Nook Simple Touch with GlowLight novo Nook custa US$139 – o mesmo que o Kindle Touch sem propagandas – e entra em pré-venda hoje, e será enviado “no início de maio”. Claro, quem mora no Brasil não pode comprá-lo: como a Barnes & Noble não atua no país, a loja de e-books para o aparelho não funciona aqui. Mas como a Amazon leva e-books a sério, e até prepara-se para chegar ao Brasil, espere ver algo semelhante dela no futuro.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas