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Sony QX100: uma lente de câmera bem curiosa que melhora as fotos do seu smartphone

A Sony vem fazendo coisas fantásticas com imagens nos últimos anos, e além de redefinir o que esperamos de uma câmera compacta point-and-shoot, a empresa quer uma solução definitiva para as fotos tiradas com o seu smartphone. A QX100 parece ser essa solução – e cara, ela é estranha. Então eis a fórmula da QX100: […]

A Sony vem fazendo coisas fantásticas com imagens nos últimos anos, e além de redefinir o que esperamos de uma câmera compacta point-and-shoot, a empresa quer uma solução definitiva para as fotos tiradas com o seu smartphone. A QX100 parece ser essa solução – e cara, ela é estranha.

Então eis a fórmula da QX100: pegue as entranhas impressionantes da RX100 do ano passado e coloque em um pequeno pacote que pode ser carregado por aí como uma câmera externa, mas também funciona de forma simples com o seu smartphone quando você quiser usá-la. Esqueça a estratégia da Nokia de construir um sensor poderoso diretamente em um smartphone – a Sony quer que você carregue um separadamente para você pegar quando quiser e sincronizar com seu smartphone via Wi-Fi. Parece complicado em um primeiro momento, mas não é.

A QX100 é marcante por seu design. QUando a câmera está desligada, é um cilindro de cerca de 6 centímetros de altura e 6,3 centímetros de diâmetro. Para comparação, é um pouco menor do que uma bola de baseball. E por mais que seja anunciada como um acessório para smartphone, é possível usar a QX100 sozinha: ela tem um botão para ligar, um obturador, controle de zoom e um slot para cartões microSD de até 64GB.

Se você usar a câmera sozinha, talvez você tenha um pouco de dificuldade para saber para onde está apontado, e é aí que o suporte de montagem e a conectividade sem fio da QX100 entram em ação. A câmera pode ser pareada com qualquer smartphone rodando o software PlayMemories da Sony por Wi-Fi, que se conecta facilmente via NFC, ou com um pouco mais de esforço você pode usar em um smartphone sem NFC. O app permite ver para onde a câmera está apontada, deixa você capturar fotos e vídeos, assim como controlar remotamente um número limitados de configurações de disparo diretamente do seu smartphone. Você pode usar o app para ver e transferir as fotos também. O PlayMemories está disponível para Android e iOS.

Como falamos antes, o sensor de imagem e o sensor óptico da QX100 são idênticos aos que vimos na RX100 do ano passado: 20.2 megapixels, sensor Exmor R com zoom de 3,6x, lente Carl Zeiss 28-100mm f/1.8-4.9. Isso significa que as fotos devem ser virtualmente idênticas às tiradas com uma RX100. A diferença está no modo de gravação, que captura apenas a 1440×1080 a 30fps. Os vídeos também são guardados em MP4 em vez do codec da Sony AVCHD de mais qualidade.

Usar a QX100 não é tão intuitivo quando você pega pela primeira vez na sua mão, e é por isso que montar este olho mágico em seu smartphone faz tanto sentido. Sim, é estranho e desajeitado no começo, e parece estranho e desajeitado de qualquer jeito, mas é a única forma de você conseguir tirar fotos e monitoras o que está fotografando. A câmera externa acompanha um tripé, então ela foi projetada para ser controlada remotamente, mas na prática, para a maior parte das vezes, é melhor montar a QX100 no seu smartphone. Tivemos a oportunidade de brincar brevemente com uma unidade, e o pareamento NFC e o monitoramento Wi-Fi funcionaram bem, com alguma hesitação.

Se a QX100 é uma point-and-shoot avançada, a QX10 é uma versão de entrada. É um pouco menor do que a QX100, conta com um sensor de 18.2 megapixels, 1/2.3 polegadas Exmor R. A câmera conta com zoom 10x, 25.250mm e lente f/3.3-59. Ela custa US$ 250, enquanto a QX100 sai por US$ 500. Ambas serão lançadas até o fim do mês lá fora. No Brasil, elas chegam em outubro junto com o Xperia Z1, mas o preço ainda não foi divulgado.

As novas câmeras pequenas QX são uma coisa nova, então sua utilidade no mundo real não vai se revelar até pegar uma delas e levar para fotografar as coisas por aí. O que parece certo é que, mesmo que elas se provem viáveis e dignas de versões futuras, o que estamos vendo agora é apenas uma prova de conceito.

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