Holograma em 3D e música japonesa? Conheça Hatsune Miku

Quando o Gorillaz surgiu para o mundo, em meados de 1998, com aquelas animações no lugar da banda em si, o papo de Damon Albarn era de que o grupo era uma crítica ácida ao mundo da música pop, cheio de fantoches e maquetes puramente imagéticas. Blá blá blá. Quero ver o que ele dirá quando conhecer Hatsune Miku, a mais nova sensação da música pop japonesa. Ela canta bem, atrai multidões, usa roupas descoladas típicas de um anime e... bem, não existe. Ela é um holograma em 3D que leva um monte de adolescentes orientais ao delírio.

Meu amigo, você pode não gostar muito de música japonesa, nem de um monte de marmanjo babando por uma animação, mas admita: a tecnologia empregada na criação da personagem é digna de aplausos. Ela se movimenta pelo palco, pula, se estica, enquanto uma banda (de carne e osso) faz o som por trás. A holografia depende de uma placa de vidro que serve como apoio para sua aparição tecnológica, é claro, mas é realmente impressionante a capacidade de nossos camaradas orientais em criar ídolos basicamente do nada. Ela já tem fã-clube, DVD, Blu-ray e, possivelmente, vários pretendentes para um casamento virtual. E a Crypton, que não é boba nem nada, já tem mais “cantores” em seu catálogo, como a garota de 20 anos Megurine Luka, que curte um jazz e música eletrônica. Sejamos sinceros: quem ainda precisa de ídolos reais, não é mesmo? [Crypton Future Media via Singularity Hub via Geekologie]

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