Ladrões que roubaram caminhão com material radioativo podem morrer por envenenamento

A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU anunciou ontem que ladrões no México roubaram um caminhão que carregava material radioativo perigoso. A ONU se referiu ao material roubado como “extremamente perigoso”. O caminhão, que estava transportando substâncias radioativas de um hospital em Tijuana para um centro de eliminação de resíduos, foi roubado perto da Cidade […]

A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU anunciou ontem que ladrões no México roubaram um caminhão que carregava material radioativo perigoso. A ONU se referiu ao material roubado como “extremamente perigoso”. O caminhão, que estava transportando substâncias radioativas de um hospital em Tijuana para um centro de eliminação de resíduos, foi roubado perto da Cidade do México.

A substância em questão foi Cobalto-60, que é frequentemente usada em hospitais nos tratamentos de radioterapia e na esterilização de instrumentos. Apesar do material estar selado no momento do roubo, a Agência Internacional de Energia Atômica advertiu que poderia ser “extremamente perigoso” se os ladrões danificassem a blindagem do produto.

Embora o Cobalto-60 não possa ser usado para fazer uma arma nuclear de verdade, ele poderia ser usado para fazer uma bomba amadora que espalharia material radioativo na área em que fosse usada.

De acordo com os especialistas, é praticamente certo que os ladrões que roubaram o caminhão morram. Segundo Washington Post, o Cobalto-60 roubado foi encontrado abandonado e removido de sua embalagem protetora a cerca de 25 quilômetros de onde aconteceu o crime. Mardonio Jimenez, da Comissão de Segurança Nuclear do México explicou ao Washington Post o que vai acontecer:

“As pessoas que manusearam nesse material terão graves problemas por conta da radição. Elas vão morrer, sem dúvida.”

Agora parece provável que os ladrões não soubessem o que havia dentro do caminhão ou do invólucro que eles abriram. Infelizmente para eles, envenenamento por radiação não é a melhor forma de descobrir.

[Via Agência Internacional de Energia Atômica, AFP, Verge e Washington Post / Imagem – Pindyurin Vasily]

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