Made in Brazil Leitor de e-book Amazon Kindle desembarca no Brasil

  Falamos tanto sobre o Kindle, leitor de e-books da Amazon com tecnologia e-ink, mas sempre achamos que ele demoraria para chegar no Brasil: pra começar que nem tem Amazon ou qualquer loja de livros virtuais por aqui. Além de ser difícil pensar em um dispositivo que não seja um celular ou o Zeebo com tecnologia 3G. Mas contra todas as expectativas e adversidades, o Kindle chegará ao Brasil — e a mais de 100 países — a partir de 19 de outubro. Mas falando inglês e, claro, a um preço salgado.

Falamos tanto sobre o Kindle, leitor de e-books da Amazon com tecnologia e-ink, mas sempre achamos que ele demoraria para chegar no Brasil: pra começar que nem tem Amazon ou qualquer loja de livros virtuais por aqui. Além de ser difícil pensar em um dispositivo que não seja um celular ou o Zeebo com tecnologia 3G. Mas contra todas as expectativas e adversidades, o Kindle chegará ao Brasil — e a mais de 100 países — a partir de 19 de outubro. Mas falando inglês e, claro, a um preço salgado.

A versão do leitor de e-book a ganhar o mundo é o Kindle 2 — o Kindle DX, com tela maior, continua exclusivo dos americanos. A grande vantagem do Kindle é sua tela de e-ink, que não cansa a vista; a maior desvantagem, aparentemente, é que interagir com o texto fica mais difícil.

O preço do Kindle internacional é de 279 dólares que, mais taxa de importação e envio para o Brasil, saltam para 585 dólares, ou 1.030 reais. Bem mais que o preço esperado para o E-Book Reader da Braview — mas você leva mais funções pelo preço maior.

Primeiro, já existe uma grande loja de e-books: é na própria Amazon que você vai comprar o Kindle, e onde você vai escolher entre os mais de 200 mil livros e 85 jornais e revistas disponíveis para clientes internacionais. Dentre os livros, os best-sellers custarão a partir de 11,99 dólares para clientes internacionais (contra US$9,99 nos EUA); os outros livros saem a US$5,99. E as revistas e jornais — dentre eles O Globo — serão vendidos avulsos ou por assinatura. No entanto, a maior parte do conteúdo está em inglês, e todas as compras serão feitas em dólares.

Segundo, vai rolar a transferência dos livros via 3G, um dos diferenciais do Kindle sobre outros leitores de e-book. Você poderá comprar e baixar conteúdo direto no aparelho, sem necessidade de um computador. Mas a cobertura do sinal 3G só atinge algumas regiões urbanas no Brasil, como você pode ver neste mapa. A IDG detalha as regiões que possuem sinal 3G ou EDGE; se não houver sinal, você precisa baixar o livro no computador e transferi-lo via USB. Aparentemente, não existe custo adicional no uso da rede 3G, tal como ocorre nos EUA.

Terceiro, o Kindle tem um teclado para inserir notas, além de ser possível marcar páginas e destacar trechos — algo que o E-Book Reader da Braview não tem.

O que vai faltar no Kindle internacional, em comparação ao Kindle americano, é o navegador web (que renderiza as páginas porcamente, mesmo). E, segundo a Folha, o acervo de 200 mil livros para clientes internacionais é menor que o oferecido nos EUA, onde mais de 355 mil livros estão disponíveis para compra.

Enquanto isso, nos EUA, o preço do Kindle 2 caiu de 299 para 259 dólares. Jeff Bezos quer fazer o Kindle bombar no mundo inteiro, mas será que vai dar certo? [Amazon via IDG]

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