Made in Brazil Novo iPhone e etiqueta bloguística

  Hoje foi um dia histórico para o Gizmodo Brasil em termos de audiência e relevância. O motivo: nossos amigos do Gizmodo americano conseguiram o furo tecnológico do ano. Mostrando o novo iPhone, com detalhes, vídeos e análises, o Giz US teve mais de 2,5 milhões de visitas em um único post. Por aqui, tivemos um número absurdo (obrigado, Terra e Twitter!), nosso servidor cambaleou, mas aguentamos. E, na verdade, esse número poderia ser muito maior se por aqui respeitassem um pouco mais o esforço de quem faz a notícia, se dessem crédito às fontes. Ou, em outras palavras, não copiassem nosso conteúdo.

Hoje foi um dia histórico para o Gizmodo Brasil em termos de audiência e relevância. O motivo: nossos amigos do Gizmodo americano conseguiram o furo tecnológico do ano. Mostrando o novo iPhone, com detalhes, vídeos e análises, o Giz US teve mais de 2,5 milhões de visitas em um único post. Por aqui, tivemos um número absurdo (obrigado, Terra e Twitter!), nosso servidor cambaleou, mas aguentamos. E, na verdade, esse número poderia ser muito maior se por aqui respeitassem um pouco mais o esforço de quem faz a notícia, se dessem crédito às fontes. Ou, em outras palavras, não copiassem nosso conteúdo.

Qualquer site remotamente interessado em tecnologia deu a notícia do iPhone hoje. E deveria dar mesmo. Por mais que nos xinguem pelo excesso de interesse em coisas da Apple, são os seus produtos que geram mais interesse de qualquer pessoa remotamente interessada em gadgets hoje. No caso do novo iPhone, quase todos os portais e blogs deram a fonte (apontando para o Giz americano, mesmo havendo uma tradução perfeita em português – mas até aí estamos acostumados), até porque era impossível não dar, pelas fotos com marca d’água. Os sites e blogs deram uma ou duas fotos (fora os que, na cara de pau, deram control+c/control+v na tradução do Bracht e minha), o vídeo de 9 segundos, e analisavam a notícia. E acabaram por aí, como se não existisse mais informações.

E existia: o nosso post, que obviamente era o mais completo, porque era a fonte. 

Nos EUA, os grandes sites e blogs normalmente davam a notícia que haviam avistado potencialmente o novo smartphone da Apple. E não só davama fonte, mas valorizavam-na. Como? O Engadget, o "grande rival" do Giz US, convidava os leitores a ler o resto da história no nosso site-pai. A Wired publicou mais fotos, mas dava um link grande com a logo do site, assim:

  

E é assim que tem de ser. Se você tem um blog, você não pode simplesmente copiar o conteúdo (nós pagamos para ter marca e traduções do Giz US, ok?). E se você quer que o jornalismo de tecnologia sequer exista, você tem de dar os créditos, apontar para a fonte, para que ela tenha as visitas – que dá dinheiro de publicidade – que merece. Nós podemos falar algo assim sem medo porque sou extremamente chato em relação a isso.

Quando alguém no MeioBit escreve um artigo interessante, dou um pedaço da teoria e peço para lerem o resto do argumento lá. Se o Digital Drops e o Freebird fazem extensas resenhas do N900, que todos estão interessados, noticiamos e damos o link, como fazemos com o Zumo e tantos outros. Se a Folha faz um infográfico que explica melhor algo que noticiamos, pedimos pra vocês visitarem o site deles. Assim valorizamos a pessoa que escreve 

É assim que funciona, ou deveria funcionar. Queremos mais blogs de tecnologia bons, mais gente boa escrevendo. Adoramos ter concorrência, mais gente indo atrás de coisas exclusivas, análises diferentes. E uma das formas de encorajar isso é não simplesmente dar o link (o nosso famoso via ___ ), mas encorajar a pessoa a visitar a fonte, quando acharmos que o trabalho de reportagem valeu à pena. 

Esperamos que vocês façam o mesmo. =)

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