Made in Brazil Telefônica promete mais cabos submarinos e novos servidores para o Speedy

A Telefônica apresentou ontem o plano para impedir o colapso do melhorar o Speedy. Em até 180 dias, o serviço receberá novos servidores e roteadores, além de tornar procedimentos (tipo atendimento ao cliente?) mais eficientes.

Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica

A Telefônica apresentou ontem o plano para impedir o colapso do melhorar o Speedy. Em até 180 dias, o serviço receberá novos servidores e roteadores, além de tornar procedimentos (tipo atendimento ao cliente?) mais eficientes.

A Telefônica foi proibida nesta segunda-feira de vender novas assinaturas do Speedy, enquanto não garantisse a qualidade do serviço em um plano a ser apresentado em até 30 dias. A empresa prometeu fazer isso ainda esta semana. Nesta sexta, o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, se reuniu com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg e outros para apresentar seu plano de ações.

Segundo a nota à imprensa, o plano da Telefônica vai ser executado em três fases: em 30, 90 e 180 dias. A empresa deve realizar melhorias na rede IP, ao comprar e trocar roteadores e equipamentos intermediários. Também vai duplicar a capacidade dos servidores DNS, que convertem os endereços da forma http://www.gizmodo.com.br em endereços IP. Estes servidores foram o principal problema nas falhas do Speedy em abril e maio.

E os cabos submarinos? Ah, a Telefônica quer importar novos cabos para criar mais conexões entre seus equipamentos no Brasil e no exterior, e pediu autorização da Anatel para ir às compras. Os cabos a mais não só aumentarão a capacidade da rede: também serão mais caminhos alternativos para acessar sites no exterior, se a rede aqui falhar. Tudo isso em 30 dias, segundo a Folha.

Em até 180 dias, a Telefônica quer trocar equipamentos da rede e criar caminhos alternativos para o tráfego de dados. A Anatel havia pedido isso mesmo: um sistema de redundância de redes e sistemas críticos. A empresa disse, em nota à imprensa, que já toma medidas há mais de um ano para suportar o aumento de usuários — até então, parece não ter tido muito sucesso, não?

Outra medida que a Anatel exigiu, um plano de contingência (o que fazer se o Speedy der pau), não foi citada pela Telefônica. Mas disse que não vai só comprar equipamentos: quer melhorar procedimentos também. Valente disse que vai implementar mudanças visando "agilizar e tornar mais eficiente todo o processo de atendimento, gerenciamento de rede, instalação e manutenção". Atendimento? Seria atendimento a clientes? Valente confessou à Folha que isso é necessário; se entrou mesmo no plano entregue à Anatel, não sabemos.

A empresa vai investir R$750 milhões no Speedy em 2009. E espera voltar a vender assinaturas do serviço em um mês; mas a Anatel não tem qualquer previsão para liberar a empresa. Afinal, tudo ainda são planos: vamos ver como a coisa anda.

Viu só? O método Supernanny funciona: cantinho da disciplina neles! [Imagens via Info e Silveira Neto]

Sua dor de cabeça não vale um real

A Telefônica deu desconto para clientes do Speedy por causa da pane de maio, correspondente a 8 horas de instabilidade, segundo a empresa. As faturas estão chegando com o fenomenal desconto de… 88 centavos! Pra quem tem o plano de 2 Megabits! Para quem tem o Speedy 500, o desconto é de 55 centavos. O Procon-SP acha que é pouco e continua negociando com a Telefônica para aumentar o desconto. Porque a irritação de muitos, meus caros, não vale menos que um real.

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