Made in Brazil Workstations HP-BMW: o que importa é a beleza interior

Ok, nós dissemos aqui que as workstations feitas pela HP com design da BMW não pareciam tão bonitas assim. Mas é porque tínhamos visto a máquina apenas por fora. A empresa de carros alemã parece ter guardado toda a expertise deles para debaixo do capô. Como uma estudante do 2º semestre de Física, a verdadeira beleza desses PCs é interior e/ou quando se tira a roupa. E dá pra dizer que as máquinas não são parecidas com nada que você viu antes, como foi mostrado ontem na apresentação da linha Z de workstations no Brasil.

Ok, nós dissemos aqui que as workstations feitas pela HP com design da BMW não pareciam tão bonitas assim. Mas é porque tínhamos visto a máquina apenas por fora. A empresa de carros alemã parece ter guardado toda a expertise deles para debaixo do capô. Como uma estudante do 2º semestre de Física, a verdadeira beleza desses PCs é interior e/ou quando se tira a roupa. E dá pra dizer que as máquinas não são parecidas com nada que você viu antes, como foi mostrado ontem na apresentação da linha Z de workstations no Brasil.

A nova família de workstations, voltada para empresas ou profissionais que precisam de alto poder computacional ou para geração de gráficos, é formada por três modelos: o Z-400, Z-600 e Z-800. Todos usam a plataforma Intel Xeon, o correspondente corporativo ao querido e poderoso Core i7. Placas gráficas nVidia Quadro de até 4 GB completam o combo, que ainda pode ter, dependendo da configuração, 192 GB de RAM e discos em SSD, 8 vezes mais rápidos que os HDs SATA normais. O Z-400, que é só um update dos workstations anteriores, custa a partir de R$ 4.000. Mas a beleza está no 600 e 800, desenvolvidos em parceria com a BMW, e que contam com o mais potente e atual Xeon série E5500. Tá, mas computadores potentes assim você pode montar em casa, com alguma paciência e band-aids, pela metade do preço. O que diferencia essas máquinas, como falei, é o pedigree BMW.

Dá para mexer e mudar tudo lá dentro sem usar uma chave de fenda sequer. A fonte é uma espécie de gaveta, na parte superior. Os HDs são plugados diretamente nas entradas de energia e dados. A ventilação está bem melhor: há curvas dentro dos compartimentos para direcionar melhor o fluxo de ar quente e tirá-lo da caixa. A entrada de ar da fonte é na frente, porque os engenheiros chegaram a uma conclusão que agora parece meio óbvia: o ar que os ventiladores internos pegam já é quente, pois circula lá dentro. E, mais que nunca, um ambiente mais arejado permite maior performance do processador, já que o Intel Xeon tem o Turboboost, que faz uma espécie de overclock automático dependendo da necessidade da aplicação – se, obviamente, o sistema estiver frio o suficiente para isso.

Dependendo da configuração do Z-800, a vedete da família, é possível ter até 2 processadores, ou 8 núcleos. Nesses casos, a HP implemntou um sistema de liquid cooling, onde o computador fica ainda com mais cara de carro, com um radiador e o reservatório de água na parte de trás. Para quê tudo isso? Para rodar Crysis, mas não só. A Petrobrás, uma das clientes das workstations da HP, faz algumas licitações onde computadores com menos de 64 gigas de RAM não entram na brincadeira. Isso porque há algumas aplicações, como simulações de terreno e análise de dados de prospecção, que podem gerar 1 terabyte de dados por minuto. Apesar da festa de lançamento, os preços e configurações possíveis ainda não foram anunciados. Isso acontecerá durante a semana no site da HP. Os nossos amigos do Zumo fizeram um ensaio fotográfico sobre as entranhas do bicho. Vale a visita.

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