Com nova versão do Windows, Microsoft diz que responde a feedback dos usuários

Seis meses após o Windows 8 ser lançado, Tami Reller – chefe de marketing e finanças do Windows – fez declarações a diversos meios da imprensa para divulgar o desempenho do Windows 8 e seus próximos passos, o Windows Blue. A Microsoft enfim quebra o silêncio sobre as vendas do Windows 8: foram 100 milhões […]
Lenovo Yoga 11, ultrabook-híbrido com Windows RT.

Seis meses após o Windows 8 ser lançado, Tami Reller – chefe de marketing e finanças do Windows – fez declarações a diversos meios da imprensa para divulgar o desempenho do Windows 8 e seus próximos passos, o Windows Blue.

A Microsoft enfim quebra o silêncio sobre as vendas do Windows 8: foram 100 milhões de licenças vendidas, incluindo versões OEM (pré-instaladas em PCs) e atualizações. Isto é basicamente o mesmo desempenho do Windows 7, que chegou à mesma marca também em seis meses.

No entanto, este é o número de cópias vendidas pela Microsoft, e não as cópias ativadas por usuários. E as vendas de PCs não são animadoras: a Gartner diz que a distribuição de computadores com Windows no primeiro trimestre chegou ao nível mais baixo desde 2009. A IDC diz que a queda na distribuição, de 13,9%, foi a mais profunda da história.

Como a Microsoft tentará reverter esse quadro? Em entrevista ao The Verge, Tami Reller diz que a empresa prepara uma atualização do Windows 8 focada em três áreas principais: responder ao feedback dos usuários; ampliar o uso do toque; e chegar a novos formatos de hardware.

Reller diz ao Financial Times que “aspectos-chave” do Windows 8 serão alterados com a atualização que sairá ainda este ano – chamada internamente de Windows Blue. Ela não revela quais serão as mudanças, mas admite que “a curva de aprendizado [no Windows 8] é real”, e que alguns usuários tiveram dificuldades em se adaptar ao novo software.

Rumores dizem que, para deixar o Windows 8 mais familiar, ele ganhará boot direto ao desktop, e talvez até o botão Iniciar de volta. Ao The Verge, Reller diz que ouviu as reclamações dos usuários sobre a falta do botão Iniciar, e explica: “tentamos entender o que as pessoas realmente querem quando pedem isso”.

Quanto ao uso do toque, Reller diz ao The Next Web que quer reduzir a diferença de preço entre PCs com e sem touchscreen; dessa forma, quem quer gastar pouco também poderia usar o toque no Windows 8. Isto bate com rumores que vimos antes, de que a Microsoft oferece desconto às fabricantes que colocarem o Windows em PCs com toque.

Reller afirma que viu “alguma melhora” nas opções com touchscreen graças a tablets com processador Atom, e diz que “você começará a ver uma gama bem maior de PCs com toque” no terceiro trimestre. Mas é no final do ano que a Microsoft está focada.

Afinal, quando o Windows Blue for lançado, ele será compatível com telas de 7 e 8 polegadas, como Reller revela ao The Next Web: ele “introduz mais opções de dispositivos”. Os tablets mais baratos devem custar cerca de US$300, basicamente em linha com o preço do iPad Mini nos EUA. Um tablet da Acer com 8,1″ vazou na Amazon custando US$380.

A Microsoft confirma que o Windows Blue será lançado ainda este ano, como esperado; e Reller diz que a empresa vai revelar mais detalhes sobre ele até o final do mês, antes da conferência Build em junho – onde provavelmente veremos o beta público do novo Windows. [Microsoft, The Verge, Financial Times, The Next Web]

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