A história cultural visualizada através da vida dos seres humanos mais importantes

O historiador da arte Maximilain Schich criou esta belíssima visualização dos registros da história da cultura humana nos últimos 2.600 anos. Os pontos azuis e vermelhos são os locais de nascimento e morte, respectivamente, de mais de 120 mil pessoas que foram “notáveis o suficiente” para ter essas datas registradas. A ideia é que, a […]

O historiador da arte Maximilain Schich criou esta belíssima visualização dos registros da história da cultura humana nos últimos 2.600 anos. Os pontos azuis e vermelhos são os locais de nascimento e morte, respectivamente, de mais de 120 mil pessoas que foram “notáveis o suficiente” para ter essas datas registradas.

A ideia é que, a partir das vidas das pessoas “pessoas importantes”, você consegue descobrir muito sobre que cidades serviram como polos culturais de cada era. Quando mais gente, mais “importante” o lugar.

No começo, a maior parte dos pontos se forma ao redor de Roma. Depois, em 1789, a maioria dos pontos passa a se mover nas proximidades de Paris, indicando uma mudança no centro da cultura mundial. Mais recentemente, Nova Iorque e Los Angeles passam a ter muito mais pessoas viajando por lá.

A Nature escreve:

A equipe usou estes dados para criar um vídeo que começa em 600 A.C. e termina em 2012. O local de nascimento de cada pessoa aparece como um ponto azul, enquanto o local de falecimento é um ponto vermelho. O resultado é uma maneira de visualizar a história da cultura — à medida que uma cidade se torna mais importante, mais gente morre por lá. O trabalho que serviu de base para o mapa animado foi publicado na Science no dia 31 de julho.

A animação reflete o que de alguma maneira já era sabido. Roma deu lugar a Paris como um centro cultural, lugar este tomado mais tarde por Los Angeles e Nova Iorque. Mas o estudo também coloca formas e datas nestas mudanças — e permite comparações precisas. Por exemplo, os dados sugerem que Paris herdou o lugar de Roma em 1789.

Os dados vêm do Freebase do Google. Obviamente, há um viés europeu no mapa, mas ainda assim é fascinante ver como o mundo ocidental foi formado ao longo dos anos.

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