Microsoft Band: pulseira para exercícios físicos será deixada de lado

A Microsoft Band, pulseira fitness, teve o seu fim decretado. A companhia retirou o acessório das lojas online e comunicou que não irá lançar novos modelos.

A Microsoft Band, pulseira para monitorar atividades físicas, teve o seu fim decretado. A companhia retirou o acessório das lojas online e num comunicado enviado para a ZDNet afirmou que os estoques da Band 2 foram esgotados e que não há planos para lançar uma nova versão.

“Nós vendemos o estoque atual da Band 2 e não temos planos de lançar uma outra pulseira este ano. Continuamos comprometidos a oferecer o suporte aos nossos consumidores por meio da Microsoft Store e pelos nossos canais de atendimento e iremos continuar a investir na plataforma Microsoft Health, que é aberta para todos os parceiros de hardware e software em todos os dispositivos Windows, iOS e Android.”

O fim da pulseira da Microsoft não é uma grande surpresa. Quando a primeira versão foi anunciada no final de 2014, as análises foram variadas. Alguns especialistas esperavam que o dispositivo se tornasse um dos primeiros monitores de atividade físicas que os consumidores usassem regularmente.

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A Microsoft Band tinha 10 sensores, número muito maior do que as concorrentes como Fitbit e Basis tinham naquela época. A Microsoft também incluiu um software completo para ajudar as pessoas a entenderem todos os dados. Infelizmente, isso não foi o suficiente para salvar o acessório. O nosso review dizia que a primeira Microsoft Band “deixava espaço para melhorias.”

Porém, a segunda geração não conseguiu acompanhar o mercado. Embora a Band 2 tivesse muitos dos sensores que existiam no modelo anterior, um design mais moderno e um novo software, a companhia estava entrando estava em meio a um cenário mais competitivo.

Em nossa análise, o dispositivo era desconfortável para se usar no dia-a-dia e não recomendávamos a compra. Por US$ 250, a Band 2 não era capaz de fazer o mesmo que o Apple Watch (US$ 300) e nem era um bom negócio como os monitores mais baratos, como a Fitbit (US$ 130). Ela estava num meio termo que não ajudava em nada.

Agora, tudo parece estar chegando ao fim. Mary Jo Foley do ZDNet já tinha revelado que a Microsoft havia “dissolvido a equipe que estava tentando rodar a Band no Windows 10.” Com o fim dos estoques e sem planos futuros, a pulseira realmente deve dar adeus ao mercado.

[ZDNet]

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