Tudo sobre o novo Lenovo Moto Z e seus módulos Moto Snap

Anunciado em junho, o Moto Z se prepara para desembarcar no Brasil trazendo como grande novidade os módulos Moto Snap. Como eles funcionam?

Anunciado no começo de junho, o Lenovo Moto Z se prepara para desembarcar no Brasil. Embora ainda não tenhamos informação alguma sobre preço, já sabemos que ele chega às lojas em setembro. A Lenovo nos convidou para conhecer de perto o novo dispositivo, assim como alguns dos seus módulos que em breve estarão nas lojas brasileiras.

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O Moto Z brasileiro será, em potência, igual ao lançado lá fora. Espere então pelo processador Qualcomm Snapdragon 820, tela Quad HD Amoled de 5,5 polegadas, 4 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento interno (expansível via microSD para até 2 TB) – serão essas as especificações técnicas da versão brasileira, que chegará nas cores preto e dourado.

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O design dele é bastante diferente da antiga linha Moto X. Na parte frontal, o mesmo sensor de digitais do Moto G Plus é encontrado. A Lenovo diz que ele é extremamente sensível, mas o mais importante é que, diferentemente do que pode parecer em um primeiro momento, não se trata de um botão: você provavelmente vai tentar apertá-lo quando quiser voltar para a tela inicial, mas de nada adiantará, já que o sensor só funciona para reconhecer digitais.

Na traseira, a câmera de 13 megapixels se destaca por sua protuberância, e a Lenovo incluiu o mesmo modo automático encontrado no novo Moto G4 para dar mais controle para fotógrafos experientes, além de um novo modo de estabilização óptica de imagem. A câmera frontal tem 5 megapixels com lente de ângulo aberto, daquelas que incluem mais gente na selfie do que estávamos acostumados (esse recurso já é relativamente comum em aparelhos, virou quase obrigatório em um mundo pós-pau de selfie).

Ele é fino. Extremamente fino – 5,2 mm de espessura, e para conseguir isso a Lenovo precisou sacrificar a entrada de fone de ouvido de 3,5 mm. Para ninguém ter que jogar no lixo todos os fones de ouvido com essa entrada, o Moto Z virá com um adaptador que se conecta à porta USB-C, na caixa, assim como um fone de ouvido convencional (nada de Bluetooth).

Mas isso pouco importa, já que o grande destaque dele fica por conta dos módulos que acrescentam funcionalidades ao aparelho – chamados por aqui de Moto Snaps. Conhecê-los é fundamental para entender o aparelho, e foi isso o que vimos de perto no escritório da empresa em São Paulo.

Como você quiser, na hora que precisar

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Os Moto Snaps não são nada parecidos com o conceito do Project Ara do Google, por exemplo, que dá muito mais poder de modificar o hardware ao usuário – ele pode escolher módulos de câmera, de bateria, entre outras coisas.

No caso do Moto Z, os módulos funcionam mais como uma extensão das capacidades do smartphone. Existem acessórios diversos que, na maioria das vezes, cumprem as mesmas funções desses Moto Snaps, mas nem sempre são tão simples de se usar como esses acessórios.

Como no caso dos alto-falantes da JBL, por exemplo (que explicaremos com detalhes mais adiante), que funcionam exatamente do mesmo jeito que caixas de som Bluetooth. Com a vantagem que, aqui, é só conectar ao smartphone, esperar que ele reconheça (o que leva milissegundos) e pronto, o áudio passa a ser executado pelo módulo, e não mais pelo smartphone. Sem precisar de nenhuma configuração extra – ativar Bluetooth, procurar a caixa de som, parear, e qualquer outra coisa que nem sempre funciona da melhor forma possível.

Os Moto Snaps são conectados ao Moto Z a partir de conectores encontrados na traseira do smartphone. Eles são banhados a ouro para evitar oxidação e qualquer coisa que possa, de alguma forma, prejudicar o funcionamento. Como disse antes, a conexão é simples: aproxime o Snap do smartphone e pronto, ele está conectado. Quer desconectar? Também é fácil: é só puxar de volta e o módulo está livre, sem precisar desligar o aparelho, nem mexer em configuração alguma dentro dele.

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Três desses Snaps serão lançados no Brasil junto com o Moto Z: além dos alto-falantes da JBL, a Lenovo também vai colocar nas lojas uma bateria extra (que adiciona 2.200 mAh ao smartphone, além dos 2.600 mAh que ele já tem naturalmente) e um projetor que exibe uma tela de até 70 polegadas com resolução 480p, que pode ser exibida em tamanho menor dependendo da distância dela da parede (ou do teto, ou de qualquer superfície plana que você quiser espelhar a tela do Moto Z).

Os alto-falantes da JBL contam com uma bateria interna que aguenta até 10 horas de reprodução musical sem consumir a energia do Moto Z – quando ela ficar sem energia, aí sim passará a usar a bateria do aparelho para ficar viva. O mesmo acontece com o projetor, que aguenta até 1 hora com carga própria, para só aí usar a do Moto Z.

Como disse antes, são acessórios que existem para smartphones: power banks adicionam energia extra a um aparelho, e projetores externos também são encontrados por aí, além das já citadas caixas de som Bluetooth. A diferença, diz a Lenovo, está na comodidade: tudo funciona perfeitamente e de maneira simples. Mas não sabemos quanto custará essa comodidade, e, dependendo de quanto for, talvez a pequena dor de cabeça na hora de parear uma caixa de som ao smartphone até compense um pouco.

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A plataforma dos Moto Snaps é aberta e a Lenovo espera que desenvolvedores criem novos módulos para o aparelho. Eles podem receber atualizações de software, também, que são instaladas assim que os Snaps forem ligados a um smartphone conectado à internet.

O preço dos acessórios não foi divulgado, mas a Lenovo promete que não vai ser nada de comprar um módulo agora e depois jogar fora quando o Moto Z 2017 for lançado – a empresa promete suporte aos acessórios nas próximas gerações do smartphone.

Além desses Snaps, algumas capinhas também poderão ser ligadas ao Moto Z, tornando a traseira dele mais elegante (dependendo do seu gosto) com acabamento em madeira, couro de verdade ou nylon. Elas são magnéticas e se prendem à traseira metálica do smartphone, sendo bem fáceis de remover depois também.

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