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Satélites da NASA e da Índia enviam suas primeiras imagens de Marte

Esta semana, as sondas espaciais da NASA e da ISRO (Índia) entraram na órbita de Marte, e já estão enviando imagens do planeta vermelho.

Esta semana, as sondas espaciais da NASA e da ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial) entraram na órbita de Marte, e já estão enviando imagens do planeta vermelho.

Cada uma das sondas tem uma missão diferente. O MAVEN, da NASA, vai medir “a composição, estrutura e fuga de gases na atmosfera superior de Marte”. Por isso, as primeiras imagens mostram a composição da atmosfera marciana:

Estas imagens foram capturadas a 36.500 km de distância, em três comprimentos de onda diferentes: um para hidrogênio, outro para oxigênio, e outro para a luz ultravioleta do Sol refletida pelo planeta.

O MAVEN está de olho no hidrogênio e oxigênio porque Marte já teve uma atmosfera semelhante à terrestre, permitindo a existência de água líquida; agora resta descobrir o que aconteceu com essa água. Da NASA:

Ao longo de sua principal missão científica, observações como estas do MAVEN serão utilizadas para determinar a taxa de perda de hidrogênio e oxigênio da atmosfera marciana. Estas observações nos permitirão determinar a quantidade de água que escapou do planeta ao longo do tempo.

Por sua vez, a sonda indiana Mars Orbiter Mission – também conhecida por MOM ou Mangalyaan – tem objetivos mais amplos. Ela quer explorar a atmosfera e também a superfície de Marte, suas “características, morfologia e mineralogia”.

Por isso, as primeiras fotos da Mangalyaan parecem mais bacanas para nós, meros mortais não-cientistas. Elas estão sendo divulgadas através do Facebook e Twitter oficiais da missão.

Na sonda, há duas câmeras: a Mars Colour Camera (MCC), para tirar fotos coloridas da superfície; e o Thermal Infrared Imaging Spectrometer (TIS), uma câmera de infravermelho para medir a temperatura e emissão térmica do planeta.

A Mangalyaan também possui três instrumentos para suas observações atmosféricas, que medirão os níveis de metano, deutério e hidrogênio que rodeiam Marte.

A sonda indiana levou três anos para ser desenvolvida e teria custado US$ 74 milhões: o satélite é leve (15 kg), exigindo menos combustível; a Índia fez apenas um modelo físico da sonda; e os salários são baixos – um engenheiro de nível médio na ISRO ganha o equivalente a R$ 4.000 por mês, segundo o Wall Street Journal. Há quem questione o valor tão baixo, porque os custos da missão não foram divulgados em detalhes.

De qualquer forma, a ISRO – quarta agência espacial a enviar com sucesso uma sonda até Marte – já discute levar um rover para o planeta vermelho até o final desta década. [NASA, io9]

Imagens via NASA e Facebook

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