No futuro, plantas ciborgues poderão monitorar o ambiente em que vivemos

Em breve, conversar com as plantas pode ganhar um novo significado. Elas poderão responder, e, mais do que isso, nos avisarão de problemas de poluição do ar e muito mais. Este é o conceito da “internet das plantas”. Um estudo que está sendo realizado na Itália, liderado por Andrea Vitaletti, quer criar plantas ciborgues que […]

Em breve, conversar com as plantas pode ganhar um novo significado. Elas poderão responder, e, mais do que isso, nos avisarão de problemas de poluição do ar e muito mais. Este é o conceito da “internet das plantas”.

Um estudo que está sendo realizado na Itália, liderado por Andrea Vitaletti, quer criar plantas ciborgues que avisam quando precisam de água, quando são expostas a compostos químicos, ou quando estão sendo atacadas por parasitas. O projeto, chamado PLEASED (sigla em inglês para Plantas empregadas como dispositivos sensíveis), quer fazer plantas servirem como sensores para monitorar o ambiente em que vivemos – elas seriam inclusive conectadas a redes.

Vitaletti e sua equipe ligaram placas de circuito Arduino em plantas paa gravar e transmitir informações. Eles acham que as plantas podem ser úteis no que é chamado agricultura de precisão – por serem de baixo custo, elas serviriam como sensores para monitoramento ambiental sem pesar no bolso de agricultores, e poderiam avisar fazendeiros quando suas plantações precisarem de água ou nutrientes.

A ideia de ligar circuitos eletrônicos em plantas vem da infância de Vitaletti, quando ele via seu pai conectar circuitos simples para gerar sons a partir de plantas. A ideia, agora é descobrir como as plantas reagem a danos, parasitas, poluentes e outros fatores, para transformar esse sinal elétrico gerado por elas em algo que possa ser identificado por humanos. “Do ponto de vista técnico, não é muito diferente do hardware usado para colectar biosinais humanos”, explicou à Wired, lembrando que a dificuldade está em analisar e interpretar esses sinais.

Apesar de parecer algo futurista até demais, Vitaletti acredita que não demorará muito para essa Internet das Plantas se tornar realidade – ele estima que aplicações práticas do projeto PLEASED estarão disponíveis dentro de quatro ou cinco anos. [Wired]

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