Novas TVs de plasma da Panasonic rivalizam com OLED e são relativamente “compráveis”

Em tempos de LED e OLED, ainda há espaço para o plasma nas TVs? A Panasonic e meus olhos acham que sim. O novo painel mostrado pelos japoneses na CES rivaliza em qualidade com os de LED orgânico, com a vantagem de ser mais “barato” e começar a ser vendido este ano. Vídeo: [youtube qh1IknpJmuE […]

Em tempos de LED e OLED, ainda há espaço para o plasma nas TVs? A Panasonic e meus olhos acham que sim. O novo painel mostrado pelos japoneses na CES rivaliza em qualidade com os de LED orgânico, com a vantagem de ser mais “barato” e começar a ser vendido este ano. Vídeo:

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A Panasonic foi a única empresa que de fato aumentou sua linha de TVs de plasma para 2013, o que não surpreende muito. A tecnologia de imagem, a primeira das TVs HD, ficou marcada na cabeça de muitos consumidores como inferior por consumir energia demais, ter vida útil curta e criar marcas permanentes na tela (este artigo desmistifica isso bem). Preterida pelo público médio (e consequentemente as fabricantes), a tecnologia continuou reinando apenas entre videófilos, essas pessoas esquisitas que ligam para “certificação THX” e fidelidade absoluta de cores e não se importam em pagar 10 Reais a mais de conta de luz (no ano).

Para 2013, a Panasonic atualizou a sua linha de campeãs de crítica. A ST60 e a VT60 são sucessoras da, respectivamente, melhor compra de TV dos EUA e melhor qualidade de imagem em TV de acordo com gente que eu respeito e os meus olhos. Os modelos chegam a partir de fevereiro aos EUA por um preço ok para a qualidade (US$ 1.500, a série ST), mas absurdo para o brasileiro geral – a VT50 chegou há pouco tempo no Brasil por módicos R$ 12.500 (a versão de 65’’). Não faz sentido ter uma TV dessa qualidade com menos de 50 polegadas, se me perguntarem.

O grande destaque da feira, em termos de produtos atingíveis, é a a nova linha ZT, que tem de fato uma qualidade muito, muito próxima às belíssimas TVs de OLED que vimos na CES desde o ano passado. O preto alcançado é basicamente infinito, sem “auras” tão comuns em TVs de LED, a qualidade das cores é uniforme e há uma perda imperceptível de resolução em cenas muito movimentadas, coisa que as TVs de LED, mesmo as com 480 Hz, não podem garantir.

Mesmo que você não possa comprar qualquer um desses modelos (perguntamos à Panasonic do Brasil quando eles aparecerão aí, aguardando resposta), as novas plasma da Panasonic são as TVs mais impressionantes que poderão ser comprada não por mim, mas por algum amigo rico que eu vou indicar e me convidar para ver filmes, ainda este ano e não no futuro. E elas mostram que ainda há espaço para evoluir a tecnologia com os materiais atuais, antes de mudarmos para o novo padrão OLED ou a nova resolução. Tão ou mais importante que tudo isso foi a breve sensação que tive conversando com os representantes da Panasonic de que ainda há gente na indústria interessada não somente em TVs “smart”, 3D que ninguém usa ou resolução que basicamente não existe, mas com qualidade de imagem. Um detalhe importante que não podemos perder de vista.

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