Novo drone assustador consegue invadir seu smartphone pelo ar

Imagine que você está andando por aí tranquilamente, aproveitando uma bela tarde de outono enquanto busca uma rede Wi-Fi. Você ouve um zumbido, olha para cima e vê um drone. Será que ele vai tirar uma foto sua? Nada disso. Ele roubou todas as senhas preciosas do seu smartphone. Esta é uma possibilidade real – […]

Imagine que você está andando por aí tranquilamente, aproveitando uma bela tarde de outono enquanto busca uma rede Wi-Fi. Você ouve um zumbido, olha para cima e vê um drone. Será que ele vai tirar uma foto sua? Nada disso. Ele roubou todas as senhas preciosas do seu smartphone.

Esta é uma possibilidade real – ainda que distante. Sabemos que isso é tecnicamente possível graças a pesquisadores de segurança da Sensepoint, em Londres, que desenvolveram um software chamado Snoopy que transforma drones em ladrões de dados. Essencialmente, o Snoopy funciona em drones que buscam sinais que seu smartphone transmite quando está atrás de uma rede Wi-Fi. O drone intercepta o sinal e engana o smartphone para ele pensar que é uma rede confiável, e, assim, o Snoopy ganha acesso a todo o tipo de dados que está em seu smartphone.

E não apenas senhas. Os pesquisadores dizem que o Snoopy pode roubar número de cartões de crédito, dados de localização, e nomes de usuário. Eles conseguiram roubar credenciais da Amazon, PayPal e Yahoo com sucesso de londrinos aleatórios. A tecnologia não é muito diferente dos dispositivos do catálogo de espionagem da NSA que permitem a eles invadir redes Wi-Fi a distância. A diferença é que a NSA consegue fazer isso estando a 12km de distância, enquanto o Snoopy precisa estar a 60cm de distância.

Então o drone ladrão de dados é real, mas não é como se ele pudesse sobrevoar cidades pelo mundo agora. A Sensepoinnt realizou este projeto em nome da segurança e apresentará as descobertas durante a conferência Black Hat Asia na semana que vem. Enquanto isso, talvez seja melhor desativar o recurso de busca automática por redes Wi-Fi. Ele é claramente vulnerável. E, além de tudo, acaba com a sua bateria rapidamente. [CNN Money via ThinkProgress]

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