O embrião mais antigo já descoberto prova que alguns répteis pré-históricos eram vivíparos

Este é o embrião mais antigo já descoberto na Terra, encontrado no Uruguai e aqui, no Brasil. É um mesossauro bebê, um grupo de répteis aquáticos do período Permiano. De acordo com os pesquisadores, é o caso mais antigo conhecido de viviparidade. O estudo, publicado no periódico Historic Biology por Graciela Piñeiroa, Jorge Ferigolob, Melitta Meneghelc […]
Feto fossilizado do mesossauro.

Este é o embrião mais antigo já descoberto na Terra, encontrado no Uruguai e aqui, no Brasil. É um mesossauro bebê, um grupo de répteis aquáticos do período Permiano. De acordo com os pesquisadores, é o caso mais antigo conhecido de viviparidade.

O estudo, publicado no periódico Historic Biology por Graciela Piñeiroa, Jorge Ferigolob, Melitta Meneghelc e Michel Laurind, do Centro Nacional para Pesquisa da França, é muito importante. Até então, os cientistas não tinham um registro tão preliminar de viviparidade (desenvolvimento do feto no corpo da mãe), que é a chave para entender a evolução dos vertebrados em nosso planeta.

O fóssil do feto, parcialmente articulado e bem preservado, foi descoberto dentro da mãe e sem qualquer traço distinguível de cascas de ovo. Essa descoberta demonstra que, em vez de botar ovos nos quais os animais se desenvolvem em estágio embrionário, o embrião na realidade cresceu dentro do corpo de uma mamãe mesossaura , consequentemente nascendo com vida.

Os mesossauros são criaturas pequenas parecidas com jacarés que podiam chegar a até 2 metros de comprimento e provavelmente se alimentavam de crustáceos. Eles viveram no início do período Permiano, o último da Era Paleozóica, entre 299 e 270 milhões de anos atrás. [CNRS (França)]

Várias facetas do fóssil.

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