O que o futuro reserva para as capas de livros na era digital

Leitores de e-book estão literalmente mudando a forma como lemos, em todo aspecto: hoje em dia, livros no Kindle já abrem no primeiro capítulo do livro, então fica ainda mais provável ver a capa apenas poucas vezes, e em miniatura. Mas enquanto muitos lamentam o fato de que tal mudança é desastrosa porém inevitável, pessoas […]

Leitores de e-book estão literalmente mudando a forma como lemos, em todo aspecto: hoje em dia, livros no Kindle já abrem no primeiro capítulo do livro, então fica ainda mais provável ver a capa apenas poucas vezes, e em miniatura.

Mas enquanto muitos lamentam o fato de que tal mudança é desastrosa porém inevitável, pessoas como Craig Mod – que já trabalhou na Flipboard – estão adotando a mudança. Na verdade, ele escreveu um ótimo texto sobre o problema, e sobre possíveis soluções, no blog dele:

A capa como a conhecemos está – céus! – “morta”. Mas ela está morta porque a forma como tocamos livros digitais é diferente da forma que tocamos livros físicos. E uma vez que você reconhece isto, surgem corolários úteis…

Então a gente não quer que a capa desapareça. E mesmo assim a capa como a conhecemos está desaparecendo, e rápido (foi quase erradicada no hardware Kindle). Isto não significa que ela não será substituída. Mas o que quer que a substitua, no entanto, não servirá para o mesmo propósito que as capas com as quais crescemos…

Hoje, a capa de muitos livros é uma estratégia de marketing – para nós julgarmos o livro (também) pela capa. Mas quando o compramos online, a capa é uma imagem minúscula. Ela não é mais um anúncio do livro. O que ela pode ser, então?

O que segue é uma análise precisa dos problemas que afetam o design de capas na era moderna, e um possível futuro do que pode ser feito. Um exemplo disto segue abaixo: várias capas de um autor no Kindle se reúnem para formar uma só imagem. Capas no iPad podem ser atualizadas e incluir outros livros do autor. E acima de tudo, as capas podem ficar mais bonitas, minimalistas e arrojadas para chamar a atenção mesmo em miniaturas.

O texto termina em um tom positivo:

E assim com este grande dilúvio digital – e a Morte! Morte! Morte! da capa – vem uma chance de reconsiderar como pensamos sobre as capas. Sair da nostalgia. Ou, melhor ainda: criar a base para uma nova nostalgia.

Clique no link a seguir para ver o artigo completo, nem que seja pelas imagens – o futuro das capas está aqui: [Craig Mod via The Verge]

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