Facebook anuncia o Oculus Go, headset de realidade virtual que não requer PC ou celular

Quando o assunto é realidade virtual, você só tem, de verdade, duas opções hoje em dia: um headset grande e caro que precisa ser conectado a um computador ou um conjunto menos imersivo que depende do seu smartphone. Entretanto, o Facebook está buscando nos dar uma terceira opção, com o seu Oculus Go, de US$ […]

Quando o assunto é realidade virtual, você só tem, de verdade, duas opções hoje em dia: um headset grande e caro que precisa ser conectado a um computador ou um conjunto menos imersivo que depende do seu smartphone. Entretanto, o Facebook está buscando nos dar uma terceira opção, com o seu Oculus Go, de US$ 200 (R$ 633 na cotação atual).

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O novo Oculus autônomo está programado para ser lançado “no começo de 2018” e parece querer diminuir a distância entre o mais caro (e recentemente em desconto) Oculus Rift, de US$ 400 (R$ 1.267 na cotação atual), e um desses headsets para smartphone de US$ 100 (R$ 316), como o Gear VR, da Samsung, ou o Daydream, do Google.

O Go vai dispor de um novo display LCD com resolução de 2560 x 1440 que o chefe da Oculus, Hugo Barra, diz que deverá ajudar a eliminar o efeito de porta de tela (as linhas que você vê entre os pixels) e a reduzir a lentidão ou latência entre quando você se move e quando as imagens mudam na tela do headset.

O headset vai também incluir áudio espacial integrado para ajudar a dar às experiências em realidade virtual uma sensação de profundidade, com alto-falantes embutidos diretamente no dispositivo. Mas se você quiser usar seus próprios fones de ouvido, haverá um plug de áudio de 3,5 mm. Barra também fez questão de mencionar que o Go apresenta um novo tecido leve e uma interface facial que deve tornar a experiência com o headset mais fácil de respirar e menos propensa ao suor, como acontece em outros headsets de realidade virtual.

A compatibilidade de aplicativos para o novo Oculus Go inclui tudo disponível na biblioteca do Samsung Gear VR, mas, criticamente falando, não houve menção à possibilidade de o Go rodar apps completos do Oculus Rift. Isso pode vir a ser um problema grande, porque se o objetivo do Go é entregar realidade virtual de alta qualidade para todos, a seleção atual de conteúdo do Gear VR simplesmente não é o bastante. Além disso, ainda estamos esperando para saber mais sobre quais componentes alimentam o Go, o que vai determinar que tipo de gráficos e desempenho o dispositivo pode oferecer.

O novo e “permanente” preço de US$ 400 para o Oculus Rift original agora inclui dois controles Touch, todos os fios e sensores necessários, seis aplicativos gratuitos, incluindo o Robo Recall, e as ferramentas de realidade virtual criativas Medium e Quill. E para aqueles que já têm um Rift, a Oculus anunciou também o Rift Core 2.0, um redesign completo da interface do headset.

O principal componente do Rift Core 2.0 é a nova interface de usuário Dash, que combina todos os diferentes aplicativos e menus de Rift em um só hub que pode ser manipulado usando os controles Touch do Oculus. A outra parte do Rift Core 2.0 é a Home, um novo mundo virtual como um Metaverso que você pode construir e customizar para ser seu domicílio VR.

Por fim, além do novo Oculus Go, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, também (mais uma vez) mostrou um pouco de um protótipo não-lançado de headset VR apelidado de “Santa Cruz”, que promete novos controles de rastreamento posicional, com até seis graus de movimento.

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