Oi Rdio aumenta acervo para 15 milhões de músicas. E você deveria prestar mais atenção nele

No fim do ano passado, a Oi anunciou uma parceria que nos deixou bem empolgados: o Rdio, serviço de música via streaming que faz bastante sucesso lá fora, chegou ao Brasil prometendo um acervo “com sabor local” e mais de uma dezenha de milhões de músicas. E, melhor, seguindo o formato de preços praticados no […]

No fim do ano passado, a Oi anunciou uma parceria que nos deixou bem empolgados: o Rdio, serviço de música via streaming que faz bastante sucesso lá fora, chegou ao Brasil prometendo um acervo “com sabor local” e mais de uma dezenha de milhões de músicas. E, melhor, seguindo o formato de preços praticados no exterior — tanto no Rdio quanto em concorrentes como o Spotify. Nós acreditamos que é hora de você olhar com mais carinho para um serviço legal de músicas que custa pouco.

dissecamos o Oi Rdio quando ele foi lançado, mas várias coisas mudaram desde então: além de usarmos o serviço um bocado — ele é minha principal fonte de música e também do Pedro –, ele recebeu uma mudança radical no design e uma enorme quantidade de músicas que estavam indisponíveis em seu lançamento já foram colocadas no acervo. Os pontos positivos continuam lá: música via streaming sem fricção alguma; sincronia com aparelhos móveis para ouvi-las offline; e um preço que é justo em nossa opinião — R$8,90/mês para quem quer usá-lo apenas no desktop (por meio do webapp ou por meio do cliente) e R$14,99 para quem também quer usá-lo em aparelhos móveis (smartphones com Android, Windows Phone, BlackBerry, iPhones e iPads).

A marca de 15 milhões é interessante: o serviço chegou por aqui com 12 milhões, mas muitos álbuns disponíveis lá fora não podiam ser ouvidos aqui por questões contratuais. Esses becos sem saída ainda existem, mas cada vez em menor quantidade. E o acervo “com sabor local” prometido também veio, com discografias quase completas de monstros da música nacional, como Jorge Ben, João Gilberto, O Clube da Esquina — e também o lado mais trash da música brasileira, como É o Tchan e afins. Tem para todo mundo, sabe.

O redesenho do site, que surgiu no mês passado, também foi um belo passo à frente: o site, em termos de interface, ficou semelhante a uma mistura entre o iTunes e o Spotify — felizmente pegando o melhor dos dois casos — e deixou para trás um visual meio web 1.0, que às vezes sofria para funcionar do jeito certo.

A divulgação do Oi Rdio, infelizmente, não é das mais desejadas: se vi duas publicidades do serviço na internet, foi muito. Gostaríamos que a Oi investisse mais nele. Porque na base do boca a boca online, vejo diariamente mais de uma dezena de amigos ouvindo e compartilhando suas músicas ouvidas no Oi Rdio pelo Facebook. Eu já ouvi mais de 2 mil músicas pelo serviço. E você? Não acha que está na hora de parar com o discurso de que a pirataria musical “é um mal necessário” por causa dos preços praticados? [Oi Rdio]

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