O que o Opera ganhou (e perdeu) no desktop após adotar Chromium como base

A Opera anunciou há algum tempo que abandonaria sua engine Presto, desenvolvida internamente, para adotar o Chromium como base. E hoje, podemos enfim testar o navegador para desktops reformulado por dentro. O Opera Next, disponível para Windows e Mac, é uma versão preview não finalizada, mas mostra como será o futuro do “melhor navegador que […]

A Opera anunciou há algum tempo que abandonaria sua engine Presto, desenvolvida internamente, para adotar o Chromium como base. E hoje, podemos enfim testar o navegador para desktops reformulado por dentro.

O Opera Next, disponível para Windows e Mac, é uma versão preview não finalizada, mas mostra como será o futuro do “melhor navegador que ninguém usa”.

Qual o efeito da mudança interna no Opera? Usando a nova engine Blink, ele é visivelmente mais rápido em carregar páginas da web, em comparação à engine Presto. Os benchmarks também apontam isso:

  • Peacekeeper: 3.955 (Blink); 2.957 (Presto)
  • Speed Battle: 561 (Blink); 391 (Presto)
  • Sunspider: 183 ms (Blink); 219 ms (Presto) – menor é melhor

No entanto, as mudanças também fizeram o Opera perder funcionalidades. Ele não tem mais Favoritos, substituídos pelo Stash (mais sobre ele abaixo). Não é mais possível abrir abas privadas (apenas janelas privadas). O Opera Wand, que preenche formulários automaticamente, foi removido; assim como o Opera Link, que sincroniza abas e favoritos entre dispositivos diferentes.

Por fim, a empresa decidiu separar o cliente de e-mail e criar o Opera Mail, disponível para Windows e Mac através deste link.

Entre as novidades, estão algumas que vimos no novo Opera para Android. Você faz buscas direto na barra de endereços (assim como no Chrome). A seção “Descobrir” traz recomendações de artigos separados por tema – ciência, tecnologia, entretenimento e outras. E agora é possível organizar por pastas os sites no Speed Dial.

Também temos o modo Off-Road (antes Opera Turbo), que acelera o carregamento de páginas da web através da compressão de dados. Ele agora tem suporte ao protocolo SPDY, criado pelo Google.

Por fim, outra novidade é o “Stash”, uma forma diferente de favoritar páginas da web: os sites que você guardar para depois ficam organizados em uma lista, com suas respectivas screenshots. Ele ainda é meio estranho: você não pode reorganizar os sites, e não entendo a utilidade de guardar as screenshots de cada site. Também não há um modo de organizar os “favoritos” em pastas.

opera-next-stash

Por enquanto, o Opera Next parece o Google Chrome com uma cara nova, e com menos recursos. Torcemos que isso mude até a versão final, e que as funcionalidades removidas voltem aos poucos.

Baixe o Opera Next 15 aqui: [Opera Next via The Next Web]

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