Pague quanto quiser para ter 5 ótimos joguinhos

Para quem curte jogos independentes e quer apoiar a sua produção, surgiu a oportunidade perfeita. The Humble Indie Bundle (em tradução literal: o humilde pacote de independentes) vem com 5 jogos que, além de serem fantásticos e terem ganhado vários prêmios em festivais, podem ser pagos da maneira que você decidir. Já ouviu aquela propaganda “Quer pagar quanto?” a idéia aqui é a mesma, com a diferença que você realmente escolhe quanto quer pagar e pode decidir para quem vai o dinheiro: para os produtores, para caridade, ou a porcentagem que vai pra cada um.

Para quem curte jogos independentes e quer apoiar a sua produção, surgiu a oportunidade perfeita. The Humble Indie Bundle (em tradução literal: o humilde pacote de independentes) vem com 5 jogos que, além de serem fantásticos e terem ganhado vários prêmios em festivais, podem ser pagos da maneira que você decidir. Já ouviu aquela propaganda “Quer pagar quanto?” a idéia aqui é a mesma, com a diferença que você realmente escolhe quanto quer pagar e pode decidir para quem vai o dinheiro: para os produtores, para caridade, ou a porcentagem que vai pra cada um.

Há um preço sugerido, de U$ 29,95 (se comprados separadamente os jogos podem chegar a custar 80 dólares), mas você pode pagar o quanto achar justo, 10 ou 20 dólares por exemplo. Porém, se você ganhou na loteria, pode doar 1.000 que ninguém vai reclamar também, muito pelo contrário, as criancinhas beneficiadas pelo Child’s Play Charity, uma ONG americana que arrecada videogames para crianças internadas em 70 hospitais pelo mundo, agradecerão.

Se você já tem alguns desses jogos ou quer apenas apoiar a ideia, pode dá-los de presente, por exemplo, para sua mãe que está viciada em Colheita Feliz. Leve-a para o caminho da luz enviando esses joguinhos, apenas selecionando “Is this order a gift?” antes de pagar.

E já que você passou os últimos anos jogando o modo multiplayer de Halo ou fazendo raids com sua guilda em World of Warcraft e provavelmente não faz idéia de que raios de jogos são esses, ai vai um resumão do que você pode esperar desse pacote:

 

World of Goo

Com uma direção de arte e músicas que lembram um pouco o universo de Tim Burton, World of Goo é um jogo de quebra-cabeças baseado em física, mas se você odeia física do colegial, calma, não é disso que eu estou falando. Pra tentar exemplificar: alguns tipos de formigas usam o próprio corpo como estrutura para formar pontes ou escadas e ajudar as companheiras a superar obstáculos. E foi essa física maluca que serviu de inspiração para esse jogo altamente viciante.

E a propósito: se você já testou a versão de WiiWare, vai ADORAR poder usar o mouse para ter mais agilidade e precisão em algumas fases porque, acredite em mim, você vai precisar.

 

 

Aquaria 

Usando uma fórmula que mistura Metroid com Ecco the Dolphin, gráficos desenhados a mão e uma música que dá o tom da aventura, esse jogo foi o campeão do Festival de Jogos Independentes de 2007. Ah! E se você penou pra terminar Metroid em menos de três horas só pra ver a Samus tirar a armadura, saiba que em Aquaria você controla uma heroína seminua desde o início.

 

 Gish

Não, não vem o álbum do Smashing Pumpkins nesse bundle. Gish foi eleito o jogo do ano no Festival de Jogos Independentes (IGF) de 2005, e trata-se de um jogo de plataforma baseado em física. E dessa vez sem formigas.

O que poderia ser só mais um jogo de plataforma 2D para salvar sua namorada que foi seqüestrada por um monstro malvado, na verdade usa recursos interessantes para que o personagem possa interagir com o ambiente. Ele pode se espremer para passar em lugares estreitos, ficar mais rígido e pesado, deslizar pelo chão e pular. Afinal, ele parece mesmo aquelas gelecas malucas dos anos 80.

 

Lugaru

Uma história de amor, aventura… E um coelho ninja com sede de vingança! Não se engane pelos gráficos toscos, o jogo foi desenvolvido em 2005 e foi um dos primeiros jogos independentes a usar física de boneco de pano. Também é importante ressaltar que desde os modelos, animações, engine, até a história do jogo foram desenvolvidos quase completamente por um homem só.

 

Penumbra – Overture

Um jogo de terror em primeira pessoa que na verdade é a primeira parte de uma trilogia. Originalmente feito como um demo técnico de sua engine mas que depois, dado o sucesso do jogo, acabou virando um jogo completo.

A jogabilidade empresta muito de Half Life 2 pelo modo que o jogador interage com os objetos para completar os quebra-cabeças, porém com um clima mais denso e aterrorizante. Não que os aliens sugadores de cérebro não sejam suficientemente assustadores, mas aqui você não vai ser o todo poderoso cientista Gordon Freeman, nem vai ter seu pé-de-cabra inseparável ou uma gravity gun para quebrar o galho (ou portas).

 

Duas vantagens importantes: os jogos não têm aqueles DRMs chatos (o jogo é seu, você pode instalar quantas vezes quiser, em que computador quiser e ninguém tem nada a ver com isso) e são bem democráticos quanto a sistema operacional: rodam em Windows, Mac OS e Linux. Sim, donos de Linux. Há jogos para vocês também! E bons.

E quer mais um ótimo motivo para apoiar os caras por de trás desses jogos? Saiba que eles podem ser o Kojima, Miyamoto, David Jaffe, Carmack ou Sakaguchi da próxima geração. E eles precisam de garantir o leitinho das crianças (deles) e os videogames das crianças doentes. Você tem mais 4 dias para isso.

Mais um último motivo: na pior das hipóteses, vá lá e pague alguma coisa, ao menos para melhorar a estatística dos usuários de seu sistema operacional favorito. Veja no quadro ao lado. Será que os adeptos do Windows são duas vezes mais murrinhas que os usuários de Linux? [Humble Indie Bundle]

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