PowerBook, Pentium, e BlackBerry tiraram seus nomes do mesmo lugar

Nós usamos coisas todos os dias, e as chamamos pelos seus nomes. Eu pego o meu iPhone, bebo a minha Aquarius Fresh (sem piadinhas). Mas os nomes não simplesmente aparecem. É na verdade o trabalho de algumas pessoas – e eles são ótimos nisso. John Colaptino do New Yorker oferece um passeio fascinante por algo […]

Nós usamos coisas todos os dias, e as chamamos pelos seus nomes. Eu pego o meu iPhone, bebo a minha Aquarius Fresh (sem piadinhas). Mas os nomes não simplesmente aparecem. É na verdade o trabalho de algumas pessoas – e eles são ótimos nisso.

John Colaptino do New Yorker oferece um passeio fascinante por algo que parece terrivelmente tedioso: uma empresa que dá nomes às coisas das outras empresas. Mas é muito além disso. O tanto de ciência, preocupação e conjecturas com conhecimento que vão em cada nome criado para coisas que irão atrair nosso dinheiro é impressionante. A empresa em destaque, Lexicon, tem um enorme e impressionante histórico: Pentium, PowerBook, BlackBerry, Dasani, Swiffer, entre outros.

E eles fazem isso parecer fácil

BlackBerry? A RIM queria que ele se chamasse MegaMail (Haha!), o que não invocava nada além de ansiedade e fobia. Porque não dar o nome de algo agradável, mas também claro e formidável? Que tal uma blackberry (amora silvestre)?

Pentium? Uma mistura de titânio (forte, poderoso e minimamente elementar) e pente, o prefixo grego para cinco que notava que o microprocessador pulava de uma arquitetura 486 para 586. Antes de eles contratarem a Lexicon, a Intel vendia seus chips sem nome, apenas com um número. É difícil imaginar alguém se empolgando com o novo 986 – apesar de nós termos, interessantemente, nos apegado ao “i7” mais tarde.

E o PowerBook – o vovô dos computadores que muitos de nós estão usando no momento. Colaptino descreve o ceticismo da Apple a respeito do nome, não sendo nada além de combinação de duas palavras simples. “Sim, são duas palavras comuns colocadas junto, mas não existe uma coisa como um PowerBook,” ele cita.

Nós estamos cercados por esse tipo de alquimia arbitrária. Simples substantivos transformados em enormes empresas e o fenômeno digital que mudou nosso dia-a-dia. O que diabos é um FaceBook? Porque prestam tanta atenção na H-T-C – três letras? Twitter, Flickr, Bing – eles não significam nada! Mas todas essas palavras fazem os eu caminho por nossos neurônios, carteiras e ambições. Elas são derramadas nos nossos olhos por magos do marketing e então nós sonhamos que nos apropriamos delas por nossa própria vontade. Eu irei photoshopar isso, eu irei googlear aquilo, apenas dê uma checada no Facebook. [The New Yorker]

Foto por Thomasland

 

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