Redoma de Ferro intercepta ameaças na forma de foguete em Israel

Devido às relações, uhm, tumultuadas entre Israel e seus vizinhos, o país tem certas necessidades de segurança. Por exemplo, um sistema de defesa aérea que proteja contra foguetes e morteiros de curto alcance disparados rumo à fronteira com a Faixa de Gaza. É por isso que, para defender seus centros civis, Israel ativou recentemente um […]

Devido às relações, uhm, tumultuadas entre Israel e seus vizinhos, o país tem certas necessidades de segurança. Por exemplo, um sistema de defesa aérea que proteja contra foguetes e morteiros de curto alcance disparados rumo à fronteira com a Faixa de Gaza. É por isso que, para defender seus centros civis, Israel ativou recentemente um sistema antibélico chamado Iron Dome.

Ele realmente se chama Redoma de Ferro, mas não é uma cobertura gigantesca que protege toda a cidade, como no filme dos Simpsons. É um sistema móvel de defesa aérea, desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems, empresa israelita de segurança. A Redoma de Ferro foi criada para interceptar foguetes e morteiros de curto alcance a até 70km de distância, se eles voarem em direção a áreas povoadas próximo à fronteira da faixa de Gaza. O primeiro dispositivo da Redoma foi instalado em Beersheba em março de 2011. Desde então, ele abateu 93 foguetes a uma taxa de sucesso de 90%.

A Redoma de Ferro deve sua mira afiada a um design em três partes. Ameaças que chegam são captadas por um sistema de Radar de Detecção e Rastreamento construído pela ELTA. Assim como o sistema X-band dos EUA, este radar rastreia e monitora trajetórias de entrada, levando esta informação para uma estação separada do Gerenciamento de Batalhas e Controle de Armas (BMC), para processamento e verificação humana. Se parecer que o foguete vai atingir uma área povoada, a Redoma de Ferro ativa uma base remota de míssil para interceptá-lo.

A Redoma de Ferro usa mísseis interceptores construídos especialmente para ela, conhecidos como Tamirs. Estes interceptores GBI têm cerca de 3m de comprimento, diâmetro de 15,5cm e 90kg de peso. Cada GBI custa US$40.000 e possui sensores eletro-óticos, um receptor de dados para receber correções  de trajetória vindas do BMC, e um detonador de proximidade para ativar os explosivos. É interessante notar que os mísseis são programados para não atingirem diretamente o foguete. Em vez disso, eles explodem na frente do foguete, e assim derrubam a ameaça do ar. Os mísseis partem de uma das três plataformas de lançamento (cada uma com 20 Tamirs) ligadas a um BMC central. Cada plataforma aparentemente consegue proteger uma área de 150km².

O Hezbollah conseguiu levar, só em 2006, mais de 4.000 ogivas através da fronteira de Gaza. Agora os EUA, que já gastaram US$205 milhões apoiando a Redoma de Ferro, estão pensando em colocar mais US$70 milhões no projeto.

[Rafael – Reuters – Wikipedia – Defpro]

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