Será mesmo possível *amar* seus gadgets?

Professores de marketing da Arizona State University afirmam que é possível que as pessoas tenham “amor por posses materiais” – ou seja, elas gastam mais tempo e dinheiro em coisas (nas quais elas têm apego emocional) do que em pessoas que elas amam. Como o PhysOrg explica, este fenômeno é comum entre pessoas que têm […]

Professores de marketing da Arizona State University afirmam que é possível que as pessoas tenham “amor por posses materiais” – ou seja, elas gastam mais tempo e dinheiro em coisas (nas quais elas têm apego emocional) do que em pessoas que elas amam.

Como o PhysOrg explica, este fenômeno é comum entre pessoas que têm armas, bicicletas, computadores e carros, e em média, eles gastam seis vezes mais dinheiro do que uma pessoa “normal” em acessórios e serviços complementares para os objetos que amam. E, de acordo com os professores, quem é solitário é geralmente mais afetado por esses sentimentos fortes em relação a objetos. Eles dizem que, como as posses materiais são importantes na sociedade moderna, isso faz as pessoas ficarem mais ou menos obcecadas em conseguir coisas – e quando elas conseguem, eles se tornam parte da identidade delas.

Então é só chamar essas pessoas – eu e você, inclusive! – de esquisitas e pronto? Nem pensar, diz John Lastovicka, um dos professores do estudo. “É fácil ridicularizar essas pessoas e assumir que elas são estranhas. Mas se isso acabar sendo passado a esses consumidores, eles vão para outro lugar e dar o dinheiro deles para outra empresa que julgue menos”.

Como diz Lastovicka, este amor por objetos “talvez seja sinal dos tempos”. Mas sabemos que esse amor não dura: gadgets ficam velhos e, em algum tempo, só nos resta jogá-los fora. [Arizona State University via PhysOrg]

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