Smartphones que preveem seu futuro vão acelerar carregamento de apps

Mesmo com diversos núcleos no processador, os smartphones não conseguem acompanhar nosso ritmo, e apps às vezes demoram muito para carregar. Felizmente, uma equipe de engenheiros está criando um software que, para acelerar as coisas, prevê suas ações futuras. Mas como um programa consegue prever meu futuro? É que o software aprende o comportamento do […]
Smartphones que preveem seu futuro vão acelerar carregamento de apps

Mesmo com diversos núcleos no processador, os smartphones não conseguem acompanhar nosso ritmo, e apps às vezes demoram muito para carregar. Felizmente, uma equipe de engenheiros está criando um software que, para acelerar as coisas, prevê suas ações futuras.

Mas como um programa consegue prever meu futuro? É que o software aprende o comportamento do usuário, e saber o que ele fará a seguir. A New Scientist explica:

Chamado de cache preditivo, ele envolve adivinhar quais rotinas de software são mais prováveis de serem requisitadas para o próximo estágio de um processo computadorizado – para que o app certo esteja pronto para rodar quando ativado, sem ser carregado do zero. O sistema usa a localização do celular e sensores de movimento para saber quando o usuário costuma rodar cada app.

Imagine que você acorda um dia para ir ao trabalho. Seu celular sabe que, ao acordar, você checa seu e-mail e Facebook. Então, ele carrega os apps para abri-los mais rápido. Então, o celular sabe que, ao sair de casa, você usa o Google Reader para acompanhar as notícias. Ele percebe que suas coordenadas GPS mudaram, e pré-carrega esse app também.

Isto não é apenas um conceito:  Tingxin Yan, da University of Massachusetts Amherst, já implementou o código no Windows Phone. Em testes, a técnica conseguiu reduzir o tempo médio de carregamento: foi de 20 segundos (o que é muito, mas enfim) para apenas 6 segundos. No dia inteiro, isto consumiu 2% a mais de bateria – um preço pequeno a se pagar pela conveniência.

O estudo de Yan será apresentado esta semana na MobiSys, no Reino Unido. A técnica ainda não foi implementada por algum gigante de tecnologia, mas esperamos que isso mude em breve. [New Scientist]

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