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Adidas Crazyquick: um tênis incrivelmente flexível que promete deixar você mais rápido

A Adidas criou um novo tênis para basquete: é o Crazyquick, que – assim como toda novidade em itens esportivos – promete melhorar seu desempenho. Estes aqui deixam você rápido, diz a Adidas. Nós testamos, e parece ser verdade. Além disso, eles são lindos demais. O Crazyquick esteve em desenvolvimento por cerca de três anos. […]

A Adidas criou um novo tênis para basquete: é o Crazyquick, que – assim como toda novidade em itens esportivos – promete melhorar seu desempenho. Estes aqui deixam você rápido, diz a Adidas. Nós testamos, e parece ser verdade. Além disso, eles são lindos demais.

O Crazyquick esteve em desenvolvimento por cerca de três anos. A novidade nele é a parte inferior modular, que se dobra e articula em vários pontos para que o pé passe uma quantidade mínima de tempo no chão.

A sola é dividida em quatro seções: parte central do pé, calcanhar, dedão, e antepé (parte dianteira). A ideia é que cada uma das seções faça algo diferente pelo seu pé: por exemplo, a seção do antepé ajuda a “alongar com aderência natural”.

Essas zonas são subdivididas em um total de 17 módulos, os quais são independentes uns dos outros. Basicamente, o tênis é dividido em zonas pequenas para deixá-lo agir mais como um pé de verdade – mais até do que as tentativas anteriores da Adidas. A empresa ainda diz que seu novo tênis melhora o alinhamento das juntas, depois de passar por 1.000 movimentos diferentes e específicos ao basquete.

Eu corri um pouco usando o Crazyquick, e as afirmações da Adidas fazem mais ou menos sentido. Você consegue sentir os módulos únicos da sola se dobrarem com seu antepé enquanto você corre, ou se dobrarem com a parte central do pé quando você faz uma parada abrupta. O tênis dá uma sensação imediata de estar dividido em pedaços, algo que você não encontra em outros calçados.

Será que ele realmente torna você mais rápido e corrige suas articulações? A Adidas diz que sim, baseada em sua tecnologia de motion capture e gravação em alta velocidade. E, bem, provavelmente tudo é verdade.

Mas não-esportistas usam padrões não-profissionais para saber se o produto é bom; e à primeira vista, eles parecem muito bons. Além disso, ao contrário do Adidas Crazylights, nem todos os modelos possuem a malha semitransparente na parte superior – a ideia era arejar os pés, mas vários jogadores odiavam isso. Felizmente, eles continuam fazendo aquele barulho alto em chão de madeira que muitos nerds de tênis gostavam no Crazylights.

Há uma coisa a notar, no entanto. O design que se alonga e articula parece ser popular entre jogadores de basquete, especialmente porque ele dá a sensação de estar “quebrado” em pedaços. Mas a Adidas relutou em dizer se isto faz o tênis se desgastar mais rápido que uma sola normal – ou seja, provavelmente isso acontece.

Os Crazyquicks serão lançados em maio por US$ 140 e US$ 150, e em versões para corrida e treino por US$ 100 e US$ 110. A Adidas não explicou o motivo por trás da diferença nos preços.

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