uBeam carrega a bateria do seu smartphone ou laptop à distância usando ultrassom

Carregar a bateria de dispositivos sem ligá-los à tomada vem, aos poucos, se tornando uma realidade. No entanto, a solução mais popular atualmente – as bases com tecnologia Qi – requer contato físico, e só permitirá carregamento a curtas distâncias em produtos futuros. O uBeam quer ir muito além: para encher a bateria de celulares […]

Carregar a bateria de dispositivos sem ligá-los à tomada vem, aos poucos, se tornando uma realidade. No entanto, a solução mais popular atualmente – as bases com tecnologia Qi – requer contato físico, e só permitirá carregamento a curtas distâncias em produtos futuros.

O uBeam quer ir muito além: para encher a bateria de celulares e laptops, basta estar no mesmo cômodo do carregador. Seu dispositivo pode até mesmo estar no bolso ou na mochila!

Trata-se de uma tecnologia que converte eletricidade em ondas sonoras, enviando-as como ultrassom ao seu dispositivo. Ele então converte essas ondas em eletricidade e carrega a bateria.

O uBeam foi demonstrado em um protótipo inicial há três anos, com dois dispositivos enormes para enviar e receber energia:

Mas agora, a empresa conseguiu miniaturizá-los em duas placas finas. As estações de carregamento uBeam terão até 5 mm de espessura, podendo ser instaladas na parede, por exemplo. A empresa planeja dois modelos: um menor, para casas e escritórios; e outro maior, para aeroportos, hotéis, salas de conferência e mais.

Meredith Perry, criadora do uBeam, diz ao New York Times que isto “permite uma experiência de carregamento semelhante ao Wi-Fi”. Há uma limitação, no entanto: o sistema não transmite energia através de paredes, então a bateria não carrega se você estiver em um cômodo diferente do uBeam.

Mesmo assim, ele é um avanço enorme em relação ao que temos. Muitos dispositivos ainda não possuem carregamento sem fio, e ainda há uma disputa entre padrões – Qi, PMA, Rezence – nessa área.

Claro, o uBeam deve demorar algum tempo até chegar ao mercado: a empresa diz que ele chegará aos consumidores em até dois anos. Mas se eu puder me livrar cada vez mais dos fios, a espera valerá a pena. [New York Times via Engadget]

Imagem via YouTube

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